O drama da beleza na poesia de Sophia de Mello Breyner Andresen
DOI:
https://doi.org/10.23925/2236-9937.2019v9n18p332-354Palavras-chave:
Estética Literária, Belo Artístico, Beleza e Trágico, Apolíneo e Dionisíaco, Poesia e Transcendência.Resumo
Numa altura em que se celebra o centenário do nascimento da Autora portuguesa (1919-2004), galardoada com o Prémio Camões em 1999 e cujo corpo repousa no Panteão Nacional, em Lisboa, desde 2014, ainda se justifica a revisitação crítica da sua obra poética. Trata-se da figura feminina mais proeminente na galeria dos poetas portugueses do século XX e é patrona da Cátedra Poesia e Transcendência da Universidade Católica Portuguesa, no Porto, dirigida por José Rui Teixeira. Pertencente à importante geração dos Cadernos de Poesia, com Jorge de Sena e outros poetas da época da II Grande Guerra e da Guerra Fria, produziu uma singular poética imagista da claridade mediterrânica e da beleza apolínea. Todavia, o presente estudo procura evidenciar que a Beleza em Sophia, normalmente associada à serenidade solene e sem tensão, envolve um carácter dramático e dionisíaco que introduz um elemento de vitalidade e transcendência, o que obriga a uma revisão do seu lugar na história das formas estéticas da poesia portuguesa contemporânea.
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