Os Signos Audiovisuais na representação do Invisível e do Indizível na animação The Day the Sun Danced: the true story of Fatima
DOI:
https://doi.org/10.23925/2236-9937.2020v21p406-444Palabras clave:
Signos Audiovisuais. Fátima. Invisível. Indizível. Animação.Resumen
Este artigo apresenta como os signos audiovisuais na animação The Day the Sun Danced: the true story of Fatima (2015) representam o invisível e o indizível das aparições do Anjo de Portugal e de Nossa Senhora, em Fátima, aos pastorinhos Lúcia de Jesus Santos (1907-2005), Francisco (1908-1919) e Jacinta Marto (1910-1920), nos anos de 1916 e 1917, valendo-se da noção de signo de Peirce (2010): aquilo que, sob certo aspecto ou modo, representa algo para alguém. A pesquisa parte da contextualização das aparições sob a ótica de alguns autores, entre eles: Bertone (2016), Meessen (2005), Pereira (2015), Ratzinger (2016), além do Catecismo da Igreja Católica (CIgC) para expressar como a animação, baseada em um documento do Padre Robert J. Fox (1927-2009), traduziu palavras em imagens e sons, processo este recorrente nas animações religiosas denominado de Tradução Intersemiótica (JAKOBSON, 1969): tradução do signo verbal, a literatura, para um sistema não verbal, como o audiovisual. Na análise, constata-se a simbologia presente na animação a partir de Chevalier e Gueerbrante (1986), de aspectos fílmicos, e da tradição em representar algumas formas e figuras do universo religioso.
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