Passos no Gerúndio - Aspectos Criativos e Estéticos em O Equilibrista

Autores

  • Sérgio Eduardo Prudente PUC-SP

Palavras-chave:

arte, belo, O Equilibrista, duplo, ilusão, Phillippe Petit

Resumo

Neste ensaio, tomando como ponto articulador dois quadros de Van Gogh, chego ao filme O equilibrista a fim de estabelecer um percurso que evidencie o processo criativo da arte dentro de uma concepção estética ligada à psicanálise. No panorama apresentado se assenta um enlaçamento engendrado pelo objeto artístico ou transformador que coloca em destaque uma forma de pensar para além da pessoalidade precipitada no Eu como instância auto-enunciadora. Neste caminho algumas questões surgem como elementos fundamentais na arte como o Duplo, o descentramento do Eu, as pulsões e seus destinos sintomáticos e criativos, e uma concepção de Belo que comporta o trágico e o terrível como faces de uma noção de beleza mais ampla, visceral e humana.

Biografia do Autor

Sérgio Eduardo Prudente, PUC-SP

Mestrado em psicologia clínica no Núcleo de Método Clínico e Formações da Cultura da PUC-SP. Doutorando do departamento de psicologia Social da PUC-SP no Núcleo de Psicanálise e Política. Orientadora: Mirian Debieux. Bolsista FAPESP

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Publicado

2012-09-11

Edição

Seção

Artigos