https://revistas.pucsp.br/index.php/tessituras/issue/feedTessituras & Criação: Processos de criação em arte, comunicação e ciência2012-09-20T18:27:49-03:00Revista Tessituras & Criaçãotessituras@pucsp.brOpen Journal Systems<p><a href="/tessituras"><img src="/public/site/images/portalrevistas/tessituras.jpg" alt="" align="left" /></a>Tessituras & Criação é uma publicação científica eletrônica, que tem como objetivo dar visibilidade aos estudos de processos de criação em arte, comunicação e ciência, destinada a pesquisadores e profissionais. A revista é resultado do trabalho do Grupo de Pesquisa em Processos de Criação da PUCSP, existente desde 1993. Com periodicidade semestral, a revista publica artigos, resenhas, traduções e edição crítica de documentos. O material deve ser submetido eletronicamente, conforme sistema que tem por objetivo a edição de periódicos científicos em cada uma das etapas do processo, desde a avaliação dos consultores até a publicação on-line e sua indexação. Os artigos aqui publicados são de inteira responsabilidade dos autores. ISSN 2236-3912 <br />Antes de submeter um artigo, favor ler atentamente as <a href="/tessituras/about/submissions#onlineSubmissions" target="_blank">diretrizes para autores</a>.<br /><br /></p>https://revistas.pucsp.br/index.php/tessituras/article/view/11400Crítica Genética: Alternativas à Obstrução Formalista2012-09-17T11:37:52-03:00Luciano Marramarraluc2@hotmail.comO presente artigo contrasta as inovações na área da Estética trazidas pela Crítica Genética com o engessamento imposto pelo pensamento analítico aristotélico, que deu origem à crítica formalista. Este pensamento, que ainda hoje causa estragos à criatividade dos artistas, apregoa que o discurso poético deveria, dever no sentido forte, moralizante, ser submetido ao jugo do pensamento analítico a título de categorização e valoração. Neste estudo, uma arqueologia da crítica, são expostos os aspectos libertadores da Crítica Genética, já que esta última valoriza o movimento do interior ao exterior do fazer artístico, em vez de confranger a priori a obra in totum, tal como o fazem os críticos formalistas.Copyright (c) https://revistas.pucsp.br/index.php/tessituras/article/view/11403O Desejo Estéril que Temporaliza o Tempo e a Produção de Giuseppe Penone2012-09-17T11:37:52-03:00Marina Andrade Câmaramarina.camara@gmail.comVerifica-se, no presente artigo, a resistência à exclusividade da crono experiência do tempo infringida pelo trabalho do escultor e artista visual, Giuseppe Penone. A partir dos estudos do filólogo e filósofo Emanuele Coccia, e de uma breve visita a conceitos de Michel Foucault, infere-se que a natureza humana, para transformar-se em humana, deve instaurar uma limitação ao desejo instintivo, i.e., ao natural, consistindo, por fim, em uma “inatureza” humana. A inauguração do desejo não vinculado a um fazer, a uma práxis, inaugura o fazer estéril e, consequentemente, tempo histórico: onde o fazer define o ritmo do próprio ser. Analisa-se como as obras de Penone: Cedro di Versailles, Alpi Marittime. L’albero ricorderà il contato e Elevazione desarticulam, em suas características formais e conceituais, o suposto hiato estabelecido pela cultura entre homem e natureza. O artista, em suas obras, inverte a ideia regida pela cultura de que o homem domina e controla a natureza, resistindo, de tal sorte, à preponderante representação imagética ocidental do tempo, qual seja, uma seta que direciona-se e direciona-nos a um pseudo desenvolvimento que, na verdade, não é outro senão o desenvolvimento do sistema em si. Estabelecemos, para a análise, um diálogo entre as obras individuadas e a noção de tempos anacrônicos, recuperada por Didi-Huberman, a partir de desenvolvimentos sobre o conceito de montagem de Walter Benjamin.Copyright (c) https://revistas.pucsp.br/index.php/tessituras/article/view/9194Passos no Gerúndio - Aspectos Criativos e Estéticos em O Equilibrista2012-09-17T11:37:52-03:00Sérgio Eduardo Prudentesergio_prudente@yahoo.com.brNeste ensaio, tomando como ponto articulador dois quadros de Van Gogh, chego ao filme <i>O equilibrista</i> a fim de estabelecer um percurso que evidencie o processo criativo da arte dentro de uma concepção estética ligada à psicanálise. No panorama apresentado se assenta um enlaçamento engendrado pelo objeto artístico ou transformador que coloca em destaque uma forma de pensar para além da pessoalidade precipitada no Eu como instância auto-enunciadora. Neste caminho algumas questões surgem como elementos fundamentais na arte como o Duplo, o descentramento do Eu, as pulsões e seus destinos sintomáticos e criativos, e uma concepção de Belo que comporta o trágico e o terrível como faces de uma noção de beleza mais ampla, visceral e humana.2012-09-11T00:00:00-03:00Copyright (c) https://revistas.pucsp.br/index.php/tessituras/article/view/11404Transformações do Artista; Transformações do Sujeito2012-09-17T11:37:52-03:00Liana Ferraz Dinizlianaferraz@gmail.comNeste artigo apresentamos uma discussão sobre o papel da técnica na criação cênica. Por meio de alguns conceitos de teoria teatral e filosofia abordamos a questão da técnica trazendo à tona os problemas de sua execução como uma fórmula de gerar arte. Apresentamos uma reflexão sobre a relação do ator com o trabalho criativo e como as técnicas utilizadas no percurso da ideia até a cena podem ser realizadas de forma diferenciada. Para tanto, levantamos a possibilidade de o ator livrar-se do compromisso executor de sua arte e munir-se do desejo de transformar-se, rever-se a todo o momento. Esta transformação para a cena encontra uma possível analogia com o conceito filosófico do “cuidado de si” (proveniente da Grécia Antiga e revisitado por Foucault) tratado neste artigo.Copyright (c) https://revistas.pucsp.br/index.php/tessituras/article/view/8753Uma Visão Sistêmica do Processo Criador2012-09-17T11:37:52-03:00Sílvia Maria Guerra Anastáciosmganastacio10@gmail.comCélia Nunes Silvacelianunessilva@yahoo.com.brA abordagem sistêmica faz uma leitura da realidade distinta da abordagem mecanicista, ampliando a sua perspectiva para dar um novo entendimento a fenômenos até então sem resposta, ou com uma resposta apenas parcial. A crítica genética pode utilizar-se da abordagem sistêmica para compreender a rede semiótica de relações que compõe o processo de criação e o sistema aberto em que transita o criador. É sob este ponto de vista que o presente artigo busca se debruçar, visando o uso da abordagem sistêmica no processo de criação.2012-09-11T00:00:00-03:00Copyright (c) https://revistas.pucsp.br/index.php/tessituras/article/view/11406O Processo Criativo no Universo da Edição - George Sand no Brasil2012-09-17T11:37:52-03:00Magali Oliveira Fernandesmagalioliveirafernandes@gmail.com.brEste artigo pretende analisar o processo de criação editorial do conjunto das obras de George Sand publicado no Brasil. O fato de relacionar a edição de livro à fundamentação teórica dos estudos sobre Processo da Criação, quer dizer que se busca aqui perceber a edição com base em sua materialidade plástica, como também em sua expressividade cultural. E, nesse sentido, a ideia de rede no universo específico da edição pode ser concebida como ambiente relacional e norteador da criação artística cujo processo envolve autor, editor, leitor, além de tantos outros sujeitos operadores que vão adentrando tal percurso. Um trabalho que atualmente integra o Grupo de Pesquisa Processos de Criação, da Linha de Pesquisa Processos nas Mídias da PUC-SP, e que vem dialogando há alguns anos com outros grupos alicerçados ao estudo da edição, cultura e memória.Copyright (c) https://revistas.pucsp.br/index.php/tessituras/article/view/9664Apropriações do Pensamento de Zygmunt Bauman para Análise da Criação Publicitária Contemporânea2012-09-17T11:37:52-03:00Marina Aparecida Espinosa Negrinegri.marina@gmail.comA partir de um recorte do ideário do intelectual polonês Zygmunt Bauman - mais notadamente no que tange à sua conceituação sobre Modernidade e Pós-Modernidade e à criação das Metáforas do Peregrino e do Turista -, este Artigo propõe-se a estabelecer uma conexão informal entre a rede ideológica delimitada e o formato da Criação Publicitária veiculada na contemporaneidade. O ponto nevrálgico comum às duas plataformas situa-se no aspecto previsível, redundante e descartável de grande parte dos anúncios publicitários atuais e na concepção do pensador sobre a efemeridade e o descompromisso que pautam o comportamento humano e a retórica social nos dias de hoje.2012-09-11T00:00:00-03:00Copyright (c) https://revistas.pucsp.br/index.php/tessituras/article/view/11405Para ver outras Paisagens2012-09-20T18:27:49-03:00Galciani Nevesgal.neves@uol.com.brEste artigo pode ser compreendido como um breve dossiê sobre o percurso de Kátia Fiera. Em conversas com a artista, foi possível traçar aqui as complexas relações de seus desenhos que ocorrem tomando espaços ou páginas de livros de artista. São discutidos os processos que a levaram a um desenho de percurso, as operações de migração do papel para outras materialidades, o vasculhar de referências na memória para a construção de narrativas. Também são discutidas as buscas por matéria-prima, pelo plano tridimensional, por enquadramentos que levam o olhar a sugerir janelas no tema representado. Nesse sentido, a investigação apresenta o desenho como prática, linguagem e, sobretudo, como a poética de Kátia Fiera, e não como a história da arte revelou: esboço, método construtivo, rascunho para a obra de arte. A partir de uma perspectiva relacional da Crítica de Processo de base Semiótica, proposta por Cecilia Salles, foi possível elaborar uma aproximação aos conceitos, princípios direcionadores, tendências e recursos de criação de Kátia Fiera. Os relatos da artista presentes nesse artigo são informações reinterpretadas e reorganizadas como subsídio a uma crítica de viés processual, para resgatar e pontuar noções de desenho praticadas pela artista.Copyright (c) https://revistas.pucsp.br/index.php/tessituras/article/view/11399Editorial2012-09-17T11:37:52-03:00Laís Guaraldolagua@bighost.com.brCopyright (c)