NARRATIVAS MITOLÓGICAS SOBRE PROCESSOS DE MORTE SIMBÓLICA
Palavras-chave:
Morte simbólica, Mitos, NaturologiaResumo
Este artigo visa refletir sobre a abordagem e integração de vivências de morte simbólica na prática Naturológica, propondo a utilização de mitos como ferramenta terapêutica a partir dos pressupostos da psicologia analítica de Carl Gustav Jung. A Naturologia emerge na atualidade dispondo de enorme gama de possibilidades de se trabalhar em saúde, mesclando práticas naturais à escuta acolhedora e troca dialógica. Agregar a este diálogo a mitologia tradicional é enriquecedor, pois esta, em uma de suas potencialidades, atua de modo estruturante ao guiar o ser humano nas fases da vida e integrar o sentido dos ritos de passagem. Com esse olhar foram selecionados seis mitos de diferentes partes do mundo que apresentassem a temática da morte renovatória com o objetivo de realização de uma análise simbólica, sendo estes: Mauí e Hinenuitepo, da Nova Zelândia; o surgimento do mundo e da morte, da tribo Ajuru do Brasil; Hades e Perséfone, da Grécia; Inanna, da antiga Suméria; Hainuwele, da Nova Guiné e Quetzalcóatl, da cultura Maia da Mesoamérica. Neles foi possível identificar a presença de dois mitologemas: a catábase, que na expressão mítica se refere ao ato de descer ao submundo em virtude de uma busca; e a recompensa da morte como alimento ou planta essencial para um povo.Downloads
Como Citar
Leite, A. L. P., & Wedekin, L. M. (2015). NARRATIVAS MITOLÓGICAS SOBRE PROCESSOS DE MORTE SIMBÓLICA. Último Andar, (25), 57–76. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/ultimoandar/article/view/24645
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