CONVERSÃO SOCIALISTA: ALGUMAS HIPÓTESES SOBRE O MARXISMO COMO UMA RELIGIÃO SECULAR

Autores

  • Matheus Oliva Costa

Palavras-chave:

religião implícita, conversão, marxistas, metaempírico, ateísmo

Resumo

Partindo da obra de Bailey (2009) e do estudo de Camurça (1998), será abordada aqui a dimensão simbólica da cultura marxista, chamada aqui de religião implícita ou secular. Tendo isso em vista, será utilizado do conceito psicossociológico de conversão religiosa para observar se a adesão ao marxismo pode ser interpretada como uma conversão. Para tanto, levantou-se o discurso êmico ou interno dos marxistas sobre a adesão ao marxismo. Bem como, foram expostos alguns relatos de marxistas em websites, onde estes atores sociais narraram sua própria adesão ao marxismo. Além de uma tipologia dos discursos sobre adesão à tradição marxista, levantamos também algumas hipóteses sobre a importância dos elementos metaempíricos para a entrada e manutenção da vivência socialista. As hipóteses levantadas sobre os elementos simbólicos presentes na adesão e vivência socialista apontam para a possível existência do processo de conversão ao marxismo, assim como ocorre nas conversões às religiões. Isso ajuda sustentar a noção de que o marxismo/socialismo pode ser vivido como uma religião secular.

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Como Citar

Costa, M. O. (2016). CONVERSÃO SOCIALISTA: ALGUMAS HIPÓTESES SOBRE O MARXISMO COMO UMA RELIGIÃO SECULAR. Último Andar, (27), 42–58. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/ultimoandar/article/view/27092