KAMTHAKA, O “MELHOR DOS CORCÉIS”: O SIMBOLISMO DO CAVALO BRANCO DE SIDDHARTHA GAUTAMA

Autores

  • Andressa Furlan Ferreira

Palavras-chave:

cavalo, simbolismo, literatura budista

Resumo

O presente artigo tem como objetivo analisar o papel do cavalo branco e suas associações na literatura budista, com o intuito de averiguar quais implicações simbólicas e culturais resultam desse motif mítico-literário. Para tanto, trechos específicos da Buddhacarita serão analisados e interpretados a respeito do significado simbólico que o cavalo (em especial, o cavalo branco) projeta nessa produção literária. O trabalho é dividido em duas partes: a primeira aborda brevemente algumas tradições no que concerne à representação do cavalo na Ásia; a segunda parte se ocupa da análise literária do personagem Kaṁthaka, o cavalo branco de Siddhārtha Gautama. Kaṁthaka assume diversos papéis significativos na vida lendária de Siddhārtha Gautama. Distinguir o valor simbólico de um animal não-humano contribui nos avanços da compreensão da percepção humana frente às experiências de sua existência. Quando aplicados nos estudos de religião, a representação e o simbolismo animal são capazes de ampliar as discussões para esferas mais profundas do entendimento da vida social, pois a figura animal reflete uma soma de particularidades atribuída ao Outro. Por apresentar considerável valor literário e por contribuir nas concepções budistas, faz-se relevante investigar os elementos que compõem o enredo da Buddhacarita.

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Publicado

2016-12-30

Como Citar

Furlan Ferreira, A. (2016). KAMTHAKA, O “MELHOR DOS CORCÉIS”: O SIMBOLISMO DO CAVALO BRANCO DE SIDDHARTHA GAUTAMA. Último Andar, (29), 245–258. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/ultimoandar/article/view/31325

Edição

Seção

Artigo