DA RIGIDEZ NO FIXO À FÉ NO FLUXO: TERRITORIALIDADES DA IGREJA CATÓLICA NO MUNDO GLOBALIZADO
DOI:
https://doi.org/10.23925/1980-8305.2020v23i35a6Palavras-chave:
Igreja Católica, Globalização, Espaço Sagrado, Espaço Profano, Territorialidades Religiosas.Resumo
Baseado nos estudos da Geografia Cultural pós anos 80, o presente artigo tem como objetivo analisar as novas formas de disseminação do catolicismo no mundo globalizado. Sob tal perspectiva, será apresentado as renovadas territorialidades regidas pela Igreja Católica na contemporaneidade, ações que visam a manutenção de seus territórios religiosos e devotos, possibilitando ao homem religioso novas interações e conexões com o sagrado, acabando por romper com a lógica dicotômica existente entre espaço sagrado e espaço profano. Para tanto, a sistematização é feita com base na revisão bibliográfica, fator que propiciará novos campos de pesquisa para Geografia da Religião, pois serão analisados aspectos pouco estudados por essa disciplina, como: hipermodernidade e ciberespaço.Referências
BONNEMAISON, J. Viagem em torno do território. In: CORRÊA; ROSENDAHL (coord.) Geografia Cultural: uma antologia (1). Rio de Janeiro: Eduerj, 2012.
BOBBIO, Norberto. Estado, governo, sociedade; por uma teoria geral da política. Tradução Marco Aurélio Nogueira. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987
BOURDIEU, P. A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva,1998.
CARLETTI, R. S. Como pensarmos a 'religião' hoje. Último Andar (PUCSP. Online), v. 29, p. 19-31, 2016.
CORREA, R. L. A. Espaço e Simbolismo. In: CASTRO, I. EI; GOMES, P. C. C; CORREA, R. L. A (Org.). Olhares Geográficos: modos de ver e viver o espaço. 1ed.Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2012, v.1, p.133 – 153.
ELLIADE, M. O sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo: M.Fontes,1995.
GIL FILHO, Sylvio Fausto. Espaço sagrado – estudos em Geografia da religião. 1. ed. Curitiba: IBPEX, 2008. v. 01.
HARVEY, David. Condição pós-moderna. 15º. ed. São Paulo: Edições Loyola, 1992.
LIPOVETSKY, G. e SERROY, J. A cultura mundo, resposta a uma sociedade desorientada. Tradução: Maria Lúcia Machado. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
OLIVEIRA, J. R. A Igreja Católica e a difusão da fé na hipermodernidade: o exemplo do mass media e as online communities. Espaço e Cultura (UERJ), v. 1, p. 75-88, 2014.
ROSENDAHL, Z. Espaço e Religião: Uma Abordagem Geográfica. 2a. ed. Rio de Janeiro: EdUERJ, 1996. 89p
ROSENDAHL, Z.; CORRÊIA, Roberto Lobato. Introdução à Geografia Cultural. 6a. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2014. v. 1. 224p.
ROSENDAHL, Z. Primeiro a obrigação, depois a devoção. 1ed. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2012. v. 1
ROSENDAHL, Z. Uma procissão na geografia. 1. ed. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2018. v. 1. 408p
ROSENDAHL, Zenny. Território e territorialidade: uma perspectiva geográfica para o estudo da religião. Comciência, 2005.
SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1996.
SANTOS, Milton. Espaço e método. São Paulo: Nobel, 1997a.
SAQUET, Marcos Aurélio (Org.); SPOSITO, Eliseu Savério (Org.). Territórios e territorialidades: Teorias, processos e conflitos. 1. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2009. v. 1. 365p.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.