CRÍTICA FEMINISTA À SOCIOLOGIA DA RELIGIÃO DE MAX WEBER
Palavras-chave:
Sociologia da Religião, feminismoResumo
A crítica feminista à Sociologia da Religião de Weber, traçada por Kandal, Bolong e Erickson, e corroborada por testemunhas de seu tempo como Otto Gross e Troeltsch, coloca em evidência a tensão existente na Vida e obra de Weber entre racionalidade, grandeza, masculino, mundo público, religião ética, por um lado, e Eros, magia, religiões estáticas, feminino e cotidiano, por outro. O feminismo das autoras (Roslin W. Bolong e Victoria L. Erickson) considera a possibilidade de uma nova dinâmica, capaz de integrar as diferentes dimensões humanas, que permita às pessoas encontrar forças para resistir e superar as estruturas que as dominam.
Referências
BOLOGH, Roslin W. Love or Greatness. Max Weber and Masculine Thinking — A Feminist Inquiry. London: Unwin Hyman, 1990.
ERICKSON, Victoria Lee. Onde o silêncio fala. Feminismo, teoria social e religião. São Paulo: Paulinas, 1998.
KANDAL, Terry R. The Women Question in Classical Sociological Theory. Gainsville: Flórida International University Press, 1989.
SCHWENTKER, Wolfgang. A paixão como um modo de vida: Max Weber, o círculo de Otto Gross e o erotismo. Mimeo, palestra proferida em 1996.
WEBER, Max. Economia y sociedad. Esbozo de sociologia comprensiva. México: Fondo de Cultura Económica, 1984.
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