O USO EXCESSIVO DA TECNOLOGIA E A DESCONSTRUÇÃO DO EU.

Autores

  • Gazy Andraus Professor na graduação da FIG-UNIMESP
  • Maria Regina Cerávolo Interespe - PUCSP

Palavras-chave:

Tecnologia, desconstrução do eu, comunicação

Resumo

Atualmente existem muitas discussões sobre o excessivo uso da tecnologia por jovens e crianças, provocando uma solidão em meio à multidão. O que percebemos é que estamos cada vez mais sozinhos e a única forma de nos sentirmos aceitos é participando das redes sociais e recebendo o tempo todo, mensagens, fotos e notícias, de tudo e de todos. Há uma capilarização do eu na comunicação, porém, uma ausência de mim, em mim mesmo. Nunca se conseguiu tamanha facilidade em se relacionar virtualmente com as pessoas, entretanto, há uma dificuldade em entender e aceitar o outro. Todas as vezes que o outro não corresponde ao que quero, clico e mudo a página... Será que consigo mudar as pessoas? Estamos sozinhos; não conseguimos ser ouvidos, entendidos, apenas observados e comentados. Há uma grande dificuldade em se formular respostas mais coerentes e pensamentos mais estruturados. Tudo é rápido, sem pensar e automático. Começamos a ter dificuldade em nos aprofundar em qualquer assunto, pois as interferências não nos permitem elaborar e buscar nossas próprias soluções.

Biografia do Autor

Gazy Andraus, Professor na graduação da FIG-UNIMESP

Professor na graduação da FIG-UNIMESP; membro dos Grupos de Pesquisa Observatório de HQ (USP), Interculturalidade e Poéticas da Fronteira (UFU), INTERESPE (PUC) e Criação e Ciberarte (UFG). Licenciado em Artes (FAAP), mestrado em Artes Visuais (UNESP) e doutorado em Ciências da Comunicação (USP).

 Mestra em Comunicação e Semiótica, PUC SP; Arte-Educadora, FAAP SP.

Maria Regina Cerávolo, Interespe - PUCSP

Mestra em Comunicação e Semiótica, PUC SP; Arte-Educadora, FAAP SP.

Referências

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Publicado

2016-11-30

Edição

Seção

Art