Idosos institucionalizados: decisão e consequências nas relações familiares
DOI:
https://doi.org/10.23925/2176-901X.2018v21i2p241-252Palavras-chave:
Família, Idosos, Institucionalização, Vínculo Emocional.Resumo
O presente estudo objetivou identificar de quem parte, via de regra, a opção pela institucionalização dos idosos, assim como discutir a questão do convívio familiar e do laço de afetividade entre idoso e familiares, após o processo de institucionalização. A investigação foi realizada por meio de uma pesquisa de campo de caráter exploratório descritivo, com abordagem qualitativa, aplicada em uma instituição de longa permanência para idosos (ILPI) no Município de Santa Rita, PB. Para a coleta de dados, foi realizada uma entrevista norteada por um roteiro semiestruturado, com dez idosos. Para a interpretação dos dados, utilizou-se a técnica de análise de conteúdo de Bardin, que permitiu identificar duas categorias: “Opção pela institucionalização” e “Convívio Familiar”. Neste estudo, identificou-se que a opção asilar do idoso é de decisão exclusivamente da família, não sendo compactuada com esse idoso. Além disso, verificou-se que os idosos entrevistados não mantêm, após o processo de institucionalização, o laço de afetividade com os familiares, ou se o mantêm, este é relativamente fraco.