Dispersão espacial da população e do emprego formal nas regiões de influência do Brasil contemporâneo

Autores

  • Carlos Lobo
  • Ralfo Matos

Palavras-chave:

dispersão espacial, migração, mobilidade de trabalhadores formais, regiões de influência e dispersão polinucleada

Resumo

Desde finais da década de 1970, vários autores aventaram a hipótese de reversão da polarização no Brasil, como proposto pelos modelos aplicados nos países desenvolvidos. Diante das controvérsias, o objetivo deste trabalho foi avaliar a magnitude da dispersão espacial da população nas Regiões de Influência das principais metrópoles brasileiras, definidas pelo IBGE. Foram utilizadas as bases dos últimos Censos Demográficos e da Relação Anual das Informações Sociais, a partir das quais foi possível identificar os fluxos da população e da mão de obra ativa formal. Os resultados indicam a intensificação na ocupação dos espaços além das Regiões Metropolitanas. No caso da metrópole paulista, o crescimento desses deslocamentos para sua Região de Influência direta parece confirmar uma espécie de “dispersão polinucleada”.

Biografia do Autor

Carlos Lobo

Doutor em Geografia. Fundação João Pinheiro. Universidade Federal de São João Del-Rei. Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil.

Ralfo Matos

Doutor em Demografia. Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil.

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Como Citar

Lobo, C., & Matos, R. (2011). Dispersão espacial da população e do emprego formal nas regiões de influência do Brasil contemporâneo. Cadernos Metrópole, 12(24). Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/metropole/article/view/5892