HEDGE ACCOUNTING: VERIFICANDO O NÍVEL DE EVIDENCIAÇÃO DAS EMPRESAS BRASILEIRAS

Autores

  • FRANCISCO JOSÉ TURRA Doutorando em Administração pela PUC-SP, Mestre em Controladoria e Finanças pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, Engenheiro pela FEI.
  • OCTÁVIO RIBEIRO DE MENDONÇA NETO Doutor em Ciências Contábeis pela USP, Mestre em Ciências Contábeis pela PUC-SP, Engenheiro pelo Instituto Mauá de Tecnologia. Atua como Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
  • LUIZ CARLOS JACOB PERERA Pós-Doutor pela Université Pierre Mendès France (Grenoble, França), Doutor em Administração pela Universidade de São Paulo, Mestre em Administração pela Universidade de São Paulo. Atua como Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Palavras-chave:

hedge accounting, CPC 40, nível de evidenciação.

Resumo

Esta pesquisa buscou verificar os níveis de evidenciação hedge accounting das empresas brasileiras não financeiras listadas na B3, relativas ao período findo em 31 de dezembro de 2014. A metodologia foi qualitativa-quantitativa, do tipo descritivo quanto aos seus objetivos. De 172 maiores empresas, extraiu-se uma amostra de 70. Os dados foram obtidos das demonstrações financeiras e notas explicativas disponíveis no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Utilizou-se um índice de evidenciação, baseado no atendimento aos requisitos normativos do CPC 40, para determinar o nível de evidenciação das empresas. Considerando a obrigatoriedade da norma, seria de esperar-se o atendimento integral, ou seja, níveis de divulgação de 100%, o que de fato não ocorre, tendo a média geral de evidenciação ficado em 70,45%. Verifica-se, portanto, que há espaço para aprimoramento do processo de evidenciação de instrumentos financeiros, o que demanda atenção e empenho, tanto de gestores contábeis, quanto de órgãos reguladores e auditores - apenas 3 das empresas analisadas atingiram o nível de evidenciação de 100%.

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Publicado

2017-11-30

Edição

v. 32 n. 3 (2017)

Seção

Artigos

Licença

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