Psicoterapia Junguiana, Calatonia e Arte

Autores

  • Irene Pereira Gaeta Arcuri UNIP - Universidade Paulista

Resumo

O objetivo desta pesquisa é compreender a experiência de ampliação de consciência, vivida no processo de psicoterapia, com aplicação de calatonia e expressa por meio de realização de mandalas e das subsequentes associações. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, baseada em casos clínicos, interpretados à luz da psicologia analítica junguiana e autores afi ns. A ampliação ocorreu sempre que, neste processo, algum conteúdo inconsciente foi integrado à consciência. Quando o conteúdo inconsciente encontrava-se retido pelos mecanismos de defesa, pressionando e provocando aumento do nível energético do inconsciente, a emergência de um novo símbolo, possibilitado pela calatonia e expresso nas mandalas e/ou nos processos de associações, permitiu a transformação da estrutura da consciência e a assimilação do conteúdo inconsciente, que, anteriormente, não podia ser assimilado. A experiência conjunta, corporal e artística, no processo de calatonia e realização das mandalas, apoiada na singularidade da relação entre paciente e terapeuta, reproduziu condições semelhantes às das primeiras relações interpessoais, propiciando a transformação dos complexos e a ampliação da consciência.

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Biografia do Autor

Irene Pereira Gaeta Arcuri, UNIP - Universidade Paulista

Doutora em Psicologia Clínica. Coordenadora de Pós-Graduação do curso psicoterapia Junguiana da UNIP - Universidade Paulista. Extraído da tese de doutorado apresentada aoPrograma de Estudos Pós Graduados em Psicologia Clínica. Pontifícia Universidade Católicade São Paulo, 2009.

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Publicado

2010-07-25

Como Citar

Gaeta Arcuri, I. P. (2010). Psicoterapia Junguiana, Calatonia e Arte. Psicologia Revista, 18(1). Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/psicorevista/article/view/2967

Edição

Seção

Artigos Teóricos