n. 13 (2008): Verve

					Visualizar n. 13 (2008): Verve

verve 13. teatral na companhia de pietro ferrua e da segunda aula-teatro do nu-sol, eu, Émile henry: peças-bombas.

elas ladeiam uma pegada em maio de 68 com seus fogos e palavras, e que aguardam outras conversações em verve 14.

pelo outro lado, estão emma goldman e as minorias; daniel colson, nietzcheando os anarquismos; o anarquismo-cristão por gustavo ramus; a guerra atravessada por thiago rodrigues; um foucault libertário pelas reviradas de guilherme castelo branco; beats com a jovialidade de luísa roxo barja; as máquinas e as bombas contemporâneas cartografadas por edivaldo vieira da silva; a legislação proibicionista pelo abolicionismo penal de maria lucia karam.

se é pra falar de 68 que seja com palavras de mulheres, iracundos, jovens e com o anarquismo heterotópico.

nas resenhas livros-bombas: o feminismo de margareth rago, a imprensa anarquista do inimigo do rei; a atual filosofia libertária de michel onfray e a reflexão de joão da mata; um livro de cecília coimbra que precisa ser reeditado; um anti-humanismo gritante!

verve 13 no teatro do memorável, da anti-representação, dissolvendo o palco, um paradise now-living theatre pelas páginas para dançar, cantar, ler, pensar, pesquisar e arruinar. uma bomba que inaugura espaços de liberdade.

68 não é só direitos, democracia, moderação e capital humano como instaurou o capitalismo apoiado nos capturados e nos autoritários socialistas re-paginados: “todo reformismo se caracteriza pelo utopismo de sua estratégia e pelo oportunismo de sua tática”.

68 é: “o fogo realiza!”

Publicado: 2011-03-10