Prevalência de intercorrências relacionadas à amamentação em puérperas

Autores

  • Janie Maria Almeida Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde (FCMS) – Sorocaba (SP), Brasil. http://orcid.org/0000-0002-2711-461X
  • Ana Cristina Vieira Martins Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde (FCMS) – Sorocaba (SP), Brasil. http://orcid.org/0000-0001-9002-5794
  • Daniela Moreira do Amaral Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde (FCMS) – Sorocaba (SP), Brasil. http://orcid.org/0000-0002-8748-6298
  • Héllen Pereira Batista Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde (FCMS) – Sorocaba (SP), Brasil. http://orcid.org/0000-0001-6222-581X
  • Luís Carlos Ferreira de Almeida Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) - câmpus experimental de Registro – Registro (SP), Brasil. http://orcid.org/0000-0003-3063-1906

DOI:

https://doi.org/10.23925/1984-4840.2018v20i4a6

Palavras-chave:

período pós-parto, aleitamento materno, prevalência, cuidado pré-natal, relações mãe-filho

Resumo

Introdução: O aleitamento materno (AM) é uma estratégia de promoção da saúde e requer compreensão dos determinantes associados à sua interrupção. Objetivos: Determinar a prevalência de intercorrências relacionadas à amamentação em puérperas de maternidade filantrópica do interior de São Paulo associando-as com as variáveis sociodemográficas e clínico-obstétricas. Método: Estudo exploratório descritivo realizado no período de maio a setembro de 2011. Aplicado questionário às puérperas em duas etapas, durante a internação, e realizado contato telefônico após 15 dias para acompanhamento da amamentação. Resultados: Das 123 puérperas pesquisadas, 29 apresentaram intercorrências mamárias, com prevalência de 23,5%, e na segunda etapa 23,6% das mães referiram aparecimento de fissuras. Os resultados para as variáveis sociodemográficas e clínico-obstétricas não apresentaram significância estatística com as intercorrências mamárias, exceto para horas de vida do recém-nascido (RN) no momento da entrevista, quantidade de mamadas observadas e pigmentação do mamilo. Conclusão: As intercorrências mamárias encontradas indicaram prevalência de 23,5% com predomínio de trauma nos mamilos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Metrics

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Janie Maria Almeida, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde (FCMS) – Sorocaba (SP), Brasil.

Possui graduação em Enfermagem pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, mestrado em Educação de Ciências pela Universidade de Sorocaba e doutorado em Enfermagem pela Universidade de São Paulo (2008). Atualmente é assistente DOUTOR da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Enfermagem Obstétrica, atuando principalmente nos seguintes temas: saúde da mulher, enfermagem obstétrica, aids, assistência materno-infantil e saúde.

Referências

Coca KP, Gamba MA, Silva RS, Abrão ACFV. A posição de amamentar determina o aparecimento de trauma mamilar? Rev Esc Enferm USP. 2009;43(2):446-52. http://dx.doi.org/10.1590/S0080-62342009000200026

Sousa L, Haddad ML, Nakano AMS, Gomes FA. Terapêutica não-farmacológica para alívio do ingurgitamento mamário durante a lactação: revisão integrativa da literatura. Rev Esc Enferm USP. 2012;46(2):472-9. http://dx.doi.org/10.1590/S0080-62342012000200028

Souza MJN, Barnabé AS, Oliveira RS, Ferraz RRN. A importância da orientação à gestante sobre amamentação: fator para diminuição dos processos dolorosos mamários. ConScientiae Saúde. 2009;8(2):245-9. https://doi.org/10.5585/conssaude.v8i2.1475

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança: aleitamento materno e alimentação complementar. Brasília: Ministério da Saúde; 2015. p.11-2. (Série A. Normas e Manuais Técnicos. Cadernos de Atenção Básica, nº 23).

Coca KP, Gamba MA, Silva RS, Abrão ACFV. Fatores associados ao trauma mamilar na maternidade. J Pediatr. 2009;85(4):341-5. http://dx.doi.org/10.2223/JPED.1916

Castro KF, Souto CMRM, Rigão TVC, Garcia TR, Bustorff LACV, Braga VAB. Intercorrências mamárias relacionadas à lactação: estudo envolvendo puérperas de uma maternidade pública de João Pessoa, PB. Mundo Saúde. 2009;33(4):433-9.

Figueredo SF, Mattar MJG, Abrão ACFV. Hospital Amigo da Criança: prevalência de aleitamento materno exclusivo aos seis meses e fatores intervenientes. Rev Esc Enferm USP. 2013;47(6):1291-7. http://dx.doi.org/10.1590/S0080-623420130000600006

Costa AA, Souza EB, Guimarães JV, Vieira F. Evidências das intervenções na prevenção do trauma mamilar na amamentação: revisão integrativa. Rev Eletr Enf. 2013;15(3):790-801. http://dx.doi.org/10.5216/ree.v15i3.22832

Silva IMD, Silva KV, Leal LP, Javorski M. Técnica da amamentação: preparo das nutrizes atendidas em um hospital escola, Recife-PE. Rev Rene. 2011;12(n.esp.):1021-7.

Oliveira CS, Iocca FA, Carrijo MLR, Garcia RATM. Amamentação e as intercorrências que contribuem para o desmame precoce. Rev Gaúcha Enferm. 2015;36(esp.):16-23. http://dx.doi.org/10.1590/1983-1447.2015.esp.56766

Dawson B, Trapp RG. Bioestatística básica e clínica. 3ª ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill Interamericana do Brasil; 2003.

Peat J, Barton B. Medical statistics: a guide to data analysis and critical appraisal. Massachusetts: John Wiley; 2005.

Siegel S, Castallan Jr. NJ. Estatística não-paramétrica para ciências do comportamento. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed; 2006.

Montrone AVG, Arantes CIS, Nassar ACS, Zanon T. Trauma mamilar e a prática de amamentar: estudo com mulheres no início da lactação. Rev APS. 2006;9(2):168-74.

Marques MCS, Melo AM. Amamentação no alojamento conjunto. Rev CEFAC. 2008;10(2):261-71. http://dx.doi.org/10.1590/S1516-18462008000200017

Shimoda GT, Silva IA, Santos JLF. Características, freqüência e fatores presentes na ocorrência de lesão de mamilos em nutrizes. Rev Bras Enferm. 2005;58(5):529-34. ttp://dx.doi.org/10.1590/S0034-71672005000500006

Vaucher ALI, Durman S. Amamentação: crenças e mitos. Rev Eletr Enf. 2005;7(2):207-14. https://doi.org/10.5216/ree.v7i2.881

Abrão ACFV, Gutierrez MGR, Marin HF. Diagnóstico de enfermagem amamentação ineficaz: estudo de identificação e validação clínica. Acta Paul Enferm. 2005;18(1):46-55. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-21002005000100007

Vieira AC, Costa AR, Gomes PG. Boas práticas em aleitamento materno: aplicação do formulário de observação e avaliação da mamada. Rev Soc Bras Enferm Ped. 2015;15(1):13-20.

Barbosa GEF, Silva VB, Pereira JMP, Soares MS, Medeiros Filho RA, Pereira LB, et al. Dificuldades iniciais com a técnica da amamentação e fatores associados a problemas com a mama em puérperas. Rev Paul Pediatr. 2017;35(3):265-72. http://dx.doi.org/10.1590/1984-0462/;2017;35;3;00004

Downloads

Publicado

2019-03-14

Como Citar

1.
Almeida JM, Martins ACV, Amaral DM do, Batista HP, Almeida LCF de. Prevalência de intercorrências relacionadas à amamentação em puérperas. Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba [Internet]. 14º de março de 2019 [citado 19º de abril de 2024];20(4):212-7. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/32928

Edição

Seção

Artigo Original