Tempo-silábico em Português do Brasil: a critic to Roy Majo
Resumo
A tese de R. Major, segundo a qual haveria evidências para se considerar o português brasileiro (PB) como “stress-timing” ou tendendo para tal, é rediscutida. As questões fonético-fonológicas suscitadas pela dicotomia de línguas “stress-timed” e “syllable-timed” e o suposto isocronismo absoluto são apresentadas sob um prisma estritamente prosódico-temporal. Um modelo empregando dois osciladores acoplados (acentual e silábico) possibilita a caracterização biparamétrica (taxa de elocução e força de acoplamento) de um conjunto arbitrário de frases de uma língua e permite mostrar que, em PB, há alto grau de “syllable-timing”. À luz de uma análise fonética mais cuidadosa dos fatores ligados ao ritmo, mostra-se que os argumentos apresentados por Major para justificar “stresstiming” em PB são completamente equivocados.
Palavras-chave
Tipologia Rítmica, Osciladores Acoplados, Duração, Português Brasileiro
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Revista Delta-Documentação e Estudos em Linguística Teórica e Aplicada ISSN 1678-460X