O médico e a dor: aspectos da prescrição de analgésicos para pacientes internados no pós-operatório do Conjunto Hospitalar de Sorocaba

Autores

  • José Roberto Pretel Pereira Job
  • Julia Godinho de Andrade
  • Isabela Maria Rodrigues Tavares
  • Amanda Naira Pironel
  • Maria Ferreira Afonso
  • Sadi Lanzarin Junior

Palavras-chave:

dor pós-operatória, analgésicos, dor

Resumo

Introdução: O trauma advindo do ato operatório implica em alterações fisiológicas e emocionais. Quando não aliviada, a dor no pós-operatório pode afetar os sistemas pulmonar, cardiovascular, gastrointestinal, endócrino e imunológico, sendo dessa forma prejudicial ao paciente e influenciar negativamente na recuperação do mesmo. O controle da dor e o alívio do sofrimento são responsabilidade do profissional da área de saúde. Objetivos: comparar a intensidade da dor referida por pacientes do Conjunto Hospitalar de Sorocaba, se há alteração da intensidade de dor durante o pós-operatório, avaliar o tratamento prescrito para aliviar essa dor, além de avaliar a influência da dor em atividades cotidianas como, o sono e o humor. Metodologia: Foi aplicado o questionário do Inventário da Dor de Wisconsin adaptado nas primeiras 24 horas e nas 72 horas do evento cirúrgico a 120 pacientes de ambos os sexos, maiores de 18 anos, internados no pós-operatório imediato de cirurgias, no CHS. Resultados: Houve significância no caso da percepção da dor mais forte sentida em pacientes que passaram por cirurgia no abdome, e no caso da percepção da dor mais fraca sentida em pacientes de cirurgias em membros inferiores. A percepção em ambos os casos diminuiu, do 1o para o 3o dia de pós-operatório. Conclusão: o tratamento não é totalmente efetivo, pois o ideal seria que a percepção da dor diminuísse em cirurgias de todas as áreas do corpo, e nos três tipos de dor (no momento, mais forte e mais fraca).