Tratamento de pé torto congênito em paciente com Síndrome de Down

Autores

  • Luiz Angelo Vieira Docente, Medicina, FCMS/PUC-SP
  • Maria Eduarda Crusco Pacheco Acadêmico, Medicina, FCMS/PUC-SP
  • Julia Brum de Mello Acadêmico, Medicina, FCMS/PUC-SP
  • Vinicius Costa Patto dos Santos Acadêmico, Medicina, FCMS/PUC-SP
  • Afonso Carlos Sbardelini Alves Acadêmico, Medicina, FCMS/PUC-SP
  • Lucas Carli da Silva Acadêmico, Medicina, FCMS/PUC-SP
  • Rafael de Madureira Ribas Costa Acadêmico, Medicina, FCMS/PUC-SP
  • Marina Itapema de Castro Monteiro Docente, Medicina, FCMS/PUC-SP

Palavras-chave:

pé torto congênito, Síndrome de Down, tenotomia

Resumo

Introdução: O pé torto congênito (PTC) ocorre de 1 a 2 em cada 1000 nascidos vivos e é mais comum no sexo masculino. Apesar de ser relacionado a algumas causas, geralmente é um defeito isolado, de causa idiopática. A Síndrome de Down é a cromossomopatia mais comum em nosso meio, com prevalência de 10,3 a cada 10.000 nos Estados Unidos. Nesses pacientes, frequentemente são encontradas manifestações ortopédicas, relacionadas à hipotonia, hipermobilidade articular e frouxidão ligamentar. Objetivos: Relatar o caso do paciente diagnosticado com pé torto congênito e sua posterior correção cirúrgica. Contribuir com o meio científico através da ilustração do caso e seu manejo. Metodologia: As informações contidas nesse trabalho foram obtidas por meio de análise de prontuário, registros fotográficos de métodos diagnósticos e revisão de literatura. Relato de caso: Paciente do sexo masculino, 10 meses, foi encaminhado ao ambulatório de especialidade aos 15 dias, sendo diagnosticado com pé torto congênito (PTC). Terceiro filho do casal com PTC vem com suspeita de síndrome de Down. Ainda nesse dia, foi realizado o primeiro gesso no paciente. Após uma semana, foram realizados 7 gessos em abdução, durante o período de 1 mês, progressivamente, observando-se a evolução até que estivesse indicada a tenotomia. A cirurgia para correção foi realizada no mês seguinte. Introdução da órtese de Dennis Brown para manutenção da abdução bilateral dos pés. Após oito meses o paciente retornou sendo constatada mais uma vez boa correção. Por conta do crescimento, a órtese foi substituída por uma maior, e marcada reavaliação em uma semana. Conclusão: O caso relatado foi de grande relevância clínica e cirúrgica devido à boa correção observada.

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Publicado

2016-10-07

Como Citar

1.
Vieira LA, Pacheco MEC, Mello JB de, Santos VCP dos, Alves ACS, Silva LC da, Costa R de MR, Monteiro MI de C. Tratamento de pé torto congênito em paciente com Síndrome de Down. Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba [Internet]. 7º de outubro de 2016 [citado 12º de novembro de 2024];18(Supl.):47. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/29769