A FORMAÇÃO DE PALAVRAS A PARTIR DE SIGLAS E ACRÔNIMOS ESTRANGEIROS NA LÍNGUA PORTUGUESA

Autores

  • Alexandre António Timbane UNIVERSIDADE ESTADUAL "JÚLIO DE MESQUITA FILHO". FACULDADE DE CIÊNCIAS E LETRAS. CAMPUS DE ARARAQUARA

Palavras-chave:

Estrangeirismos, Siglas e Acrônimos, Palavras, Língua portuguesa

Resumo

O presente artigo é uma reflexão sobre o uso de acrônimos e de siglas estrangeiras como palavras na língua portuguesa falada no Brasil. Será que os falantes usam as siglas e acrônimos conscientes de que são tais? A hipótese é a de que se perde a noção de acrônimo/sigla e se passa a usar como palavra. O objetivo da pesquisa é de identificar as siglas e os acrônimos do inglês mais frequentes no português; explicar o aportuguesamento e integração na língua. Constata-se o uso crescente de siglas e de acrônimos vindos principalmente do inglês na fala/escrita cotidiana. Usando um questionário de cinco perguntas do tipo fechando inquiriu-se 30 falantes residentes na cidade de Araraquara-SP. Da pesquisa, constata-se que há uma estabilização linguística dessas siglas/acrônimos e que estes são usados como palavras, esquecendo até do significado da cada uma das letras ou sílabas. O nível de escolaridade, a localização geográfica e tipo de profissão ditam o uso ou não das siglas, sendo a maior parte das siglas vindas da área da informática e das novas tecnologias.

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Biografia do Autor

Alexandre António Timbane, UNIVERSIDADE ESTADUAL "JÚLIO DE MESQUITA FILHO". FACULDADE DE CIÊNCIAS E LETRAS. CAMPUS DE ARARAQUARA

Pós-Doutorando e Doutor em Linguística e Língua portuguesa, pela UNESP, Mestre em linguistica pela Universidade eduardo Mondlane de Moçambique, Licenciado e bacharel em ensino de francês pela Universidade Pedagógica de Moçambique. Professor titular de língua francesa, na Universidade Academia de Ciências Policiais de Moçambique.

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Publicado

2014-05-23

Edição

Seção

Artigos