Arranjos familiares de beneficiários do Programa Minha Casa Minha Vida: trajetórias de benefício e percepções de bem-estar social

Autores

  • Vitor Matheus Oliveira de Menezes Universidade Federal da Bahia

Palavras-chave:

Programa Minha Casa Minha Vida, arranjos familiares, processos de vulnerabilidade, pobreza, bem-estar social

Resumo

Por meio de uma abordagem qualitativa, neste artigo analisam-se as percepções de beneficiários do Residencial Jardim Cajazeiras, conjunto habitacional do Programa Minha Casa Minha Vida destinado à faixa 1 e localizado em Salvador (BA), sobre a efetividade da política pública. Buscamos problematizar, assim, as dinâmicas dos arranjos familiares dos beneficiários, introduzindo a noção de trajetória de benefício, que diz respeito à compreensão do benefício pelo Programa a partir das trajetórias de vida dos moradores do Residencial, levando em conta o benefício como uma situação social que perpassa o acesso a bens materiais e simbólicos e configurações (e reconfigurações) das distintas esferas de sociabilidade dos atores sociais. Como analisado através de entrevistas, a dimensão dos arranjos familiares na situação de benefício, e sua capacidade em prover bem-estar para os beneficiários, se apresentou como elemento fundamental da experiência de acesso à política pública.

Biografia do Autor

Vitor Matheus Oliveira de Menezes, Universidade Federal da Bahia

Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal da Bahia. Bacharel em Sociologia pela Universidade Federal da Bahia. Pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

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Publicado

2016-03-12

Como Citar

Menezes, V. M. O. de. (2016). Arranjos familiares de beneficiários do Programa Minha Casa Minha Vida: trajetórias de benefício e percepções de bem-estar social. Cadernos Metrópole, 18(35), 257–284. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/metropole/article/view/2236-9996.2016-3512