Governança colaborativa e regimes urbanos: convergências inesperadas em tempos difíceis

Autores

  • Alexsandro Ferreira Cardoso da Silva Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Maria do Livramento Miranda Clementino Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Departamento de Políticas Públicas.
  • Lindijane de Souza Bento Almeida Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Departamento de Políticas Públicas.

Palavras-chave:

governança, regimes urbanos, democracia e mercado

Resumo

O presente artigo busca estabelecer uma linha teórica-metodológica que, ao mesmo tempo, separe e articule os elementos constituintes da chamada teoria dos regimes urbanos e do conceito de governança colaborativa. Partimos do pressuposto de que as transformações contemporâneas vivenciadas pelas cidades (maior concorrência por investimentos privados, ênfase no planejamento estratégico, mercantilização dos espaços públicos, entre outros) podem ser melhor compreendidas a partir da análise dos processos decisórios sobre as políticas urbanas, com maior presença dos negócios urbanos na política pública. Tal tarefa exige abrir um debate com a comunidade acadêmica no sentido de superar os problemas de “nacionalização” dos modelos conceituais. Para tanto, apresentamos breves considerações sobre os regimes urbanos, a governança colaborativa e as implicações teóricas envolvendo democracia e mercado.

Biografia do Autor

Alexsandro Ferreira Cardoso da Silva, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Doutor em Arquitetura e Urbanismo. Departamento de Políticas Públicas e Pós-graduação em Estudos Urbanos e Regionais na UFRN.

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Publicado

2018-12-19

Como Citar

Silva, A. F. C. da, Clementino, M. do L. M., & Almeida, L. de S. B. (2018). Governança colaborativa e regimes urbanos: convergências inesperadas em tempos difíceis. Cadernos Metrópole, 20(43), 841–864. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/metropole/article/view/2236-9996.2018-4310