Qualidade de vida e impacto do tempo de atividade física na saúde dos idosos

Autores

  • Lícia Ludendorff Queiroz Universidade Federal de Uberlândia. Instituto de Ciências Biomédicas.
  • Cristiane Silveira de Brito Universidade Federal de Uberlândia
  • Fernanda Gomes de Almeida Universidade Federal de Uberlândia. Faculdade de Medicina.
  • Nayline Martins Pereira Universidade Federal de Uberlândia. Faculdade de Medicina.
  • Helisângela de Almeida Silva Universidade Federal de Uberlândia. Professora do Instituto de Ciências Biomédicas.
  • Juliana Pena Porto Universidade Federal de Uberlândia. Professora da Faculdade de Medicina.
  • Geni Araújo Costa Universidade Federal de Uberlândia. Professora da Faculdade de Educação Física.
  • Guilherme Gularte Agostini Universidade Federal de Uberlândia. Professor da Faculdade de Educação Física.
  • Rogério de Melo Costa Pinto Universidade Federal de Uberlândia. Professor da Faculdade de Matemática.
  • Paulo Pinto Gontijo Filho Universidade Federal de Uberlândia. Professor do Instituto de Ciências Biomédicas.
  • Rosineide Marques Ribas Universidade Federal de Uberlândia. Professora do Instituto de Ciências Biomédicas.

DOI:

https://doi.org/10.5327/Z1984-4840201623854

Palavras-chave:

qualidade de vida, idosos, questionários

Resumo

Objetivos: Avaliar a qualidade de vida, através do questionário “Medical Outcomes Study 36 - Item Short - Form Health Survey” (SF-36) em um grupo de idosos envolvidos em atividades físicas programadas e o impacto do tempo de atividade física. Métodos: Avaliamos 143 idosos envolvidos em atividade física programada pela Universidade Federal de Uberlândia. Como ferramenta de coleta de dados, foram utilizados os questionários SF-36 e um sociodemográfico, aplicados no momento da entrevista. Foi realizado o teste Kruskal-Wallis para análise entre os domínios e Mann-Whitney para verificar a relação entre o estado de saúde e o nível de atividade física. Resultados: A média de idade da população foi de 70,5 anos. A pontuação média encontrada a partir da análise do SF-36 foi de 73,3. Os domínios Aspectos Sociais (81,7) e Saúde Mental (78,9) apresentaram os escores mais elevados. Cerca de 76% dos idosos incluídos no estudo praticavam pelo menos 150 minutos de atividade física por semana, sendo classificada como população mais ativa. A maioria (70,6%) dos idosos tinha uma boa percepção do seu estado geral de saúde; entretanto, observou-se diferença estatística quanto ao domínio Estado Geral de Saúde entre os grupos que praticavam atividade física por período menor que um ano e aqueles que praticam há mais de 10 anos. Conclusões: As melhores pontuações foram obtidas para os domínios Aspectos Sociais e Saúde Mental, sendo observado significativo melhor estado geral de saúde no grupo que pratica atividade física consecutiva há mais de dez anos.

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Publicado

2016-04-08

Como Citar

1.
Queiroz LL, Brito CS de, Almeida FG de, Pereira NM, Silva H de A, Porto JP, Costa GA, Agostini GG, Pinto R de MC, Gontijo Filho PP, Ribas RM. Qualidade de vida e impacto do tempo de atividade física na saúde dos idosos. Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba [Internet]. 8º de abril de 2016 [citado 18º de abril de 2024];18(1):24-9. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/23854

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Artigo Original