Dermatomiosite juvenil e tacrolimus: eficácia nas lesões cutâneas refratárias

Autores

  • Cassiano Tamura Vieira Gomes
  • Isabelle Monteiro Barroso de Castro
  • Guilherme Mestriner Colli
  • Maria Carolina Coelho Gozzano
  • Adriana Ramos Beltrão
  • Aline Sayuri Shiga
  • Valeria Cristina Santucci Ramos

Palavras-chave:

dermatomiosite, doenças da pele e do tecido conjuntivo, Tacrolimus

Resumo

Introdução: A dermatomiosite juvenil (DMJ) é uma miopatia idiopática que acomete a pele e a musculatura estriada. As alterações dermatológicas patognomônicas são o heliotropo e o sinal de Gottron. O tratamento consiste em corticoterapia associada aos antimaláricos e nos casos refratários com imunossupressores. Objetivos: Relato de caso de DMJ com lesões cutâneas exuberantes e refratárias ao tratamento convencional. Relato de caso: Paciente feminino, 7 anos, há 3 meses apresentou fraqueza muscular em cintura escapular e pélvica, fotossensibilidade, heliotropo e sinal de Gottron. Foi diagnosticada com DMJ. O tratamento convencional foi refratário e optou-se por iniciar tacrolimus 0,03% com melhora do quadro. Conclusões: Em alguns casos o quadro cutâneo prevalece, podendo ser grave e irresponsivo ao tratamento convencional. Este relato reforça o uso seguro e eficaz do tacrolimus em casos refratários.

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Publicado

2018-11-28

Como Citar

1.
Gomes CTV, Castro IMB de, Colli GM, Gozzano MCC, Beltrão AR, Shiga AS, Ramos VCS. Dermatomiosite juvenil e tacrolimus: eficácia nas lesões cutâneas refratárias. Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba [Internet]. 28º de novembro de 2018 [citado 29º de março de 2024];19(Supl.). Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/40267