Atos de tradução, ou quando traduzir é fazer

Autores

  • Lenita Esteves Universidade de São Paulo – USP

Palavras-chave:

Tradução como ação, entidades êmicas, J. L. Austin, Kanavillil Rajagopalan

Resumo

Este trabalho analisa o ato de tradução à luz da Teoria dos Atos de Fala, como proposta por John Langshaw Austin em How to do things with words, argumentando que o modo como Austin constrói sua teoria, de uma forma não linear, é adequado para uma teorização sobre a tradução. O trabalho também propõe que se considere o ato de tradução como uma entidade “êmica”, ou seja, irredutivelmente cultural. Essa proposta se inspira, por sua vez, na afi rmação de Kanavillil Rajagopalan em relação aos atos ilocucionários. Para esse autor, os atos ilocucionários são “unidades de análise indissoluvelmente culturais, compreensíveis tãosomente enquanto fatos institucionais, específi cos de cada comunidade de fala” (1992a: 120).

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Publicado

2017-05-10

Como Citar

Esteves, L. (2017). Atos de tradução, ou quando traduzir é fazer. DELTA: Documentação E Estudos Em Linguística Teórica E Aplicada, 32(3). Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/delta/article/view/32208

Edição

Seção

Artigos