Interdição e invisibilidade nas representações cinematográficas: a geográfica doméstica das empregadas em Que horas ela volta? e Aquarius

Autores

  • Licia Marta Da Silva Pinto Universidade Federal Fluminense
  • Tatiana Oliveira Siciliano PUC Rio
  • Maurício de Bragança Universidade Federal Fluminense

Palavras-chave:

empregada doméstica, cinema brasileiro, mobilidade, regimes de visibilidade.

Resumo

O emprego doméstico se configurou historicamente como um espaço de permanência de práticas coloniais, atravessado por hierarquias da ordem de gênero, classe social e identidades étnico-raciais. Produto direto da escravidão e organizado às margens das relações trabalhistas, a profissão é marcada por preconceitos sociais e econômicos. A agente social, empregada doméstica, foi representada pelo cinema e TV como coadjuvante e subalterna, ocupando um lugar periférico e silenciada pelas relações de poder que caracterizavam o espaço da família burguesa. Recentemente alguns filmes nacionais têm problematizado o local ocupado pela doméstica dentro do lar. A partir de uma reflexão sobre espaços, territórios e mobilidades, pretendemos abordar neste artigo dois filmes que mostram as tensões na relação entre empregadas e patroas na casa/família, Que horas ela volta? e Aquarius.

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Biografia do Autor

Licia Marta Da Silva Pinto, Universidade Federal Fluminense

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação Cinema e Vídeo da Universidade Federal Fluminense; mestre em Comunicação pelo PPGCOM da PUC-Rio.

Tatiana Oliveira Siciliano, PUC Rio

Professora adjunta do Departamento de Comunicação e do PPGCOM da PUC-Rio: Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro; doutora em Antropologia Social.

Maurício de Bragança, Universidade Federal Fluminense

Professor adjunto do Programa de Pós-Graduação em Cinema e Video da Universidade Federal Fluminense; doutor em Letras.

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Publicado

2019-11-07

Edição

Seção

Artigos | Articles