A Persistência do tráfico internacional de mulheres

Autores

DOI:

https://doi.org/10.23925/ddem.v.3.n.9.60521

Palavras-chave:

Tráfico de Mulheres, Tráfico Internacional, Crime, Exploração Sexual, Tutelas Legislativas

Resumo

O presente trabalho aborda a questão do Tráfico Internacional de Mulheres cujo crime é uma das maiores atividades lucrativas, hodiernamente. Dessa forma, esse crime tem como característica a forma em que os aliciadores escolhem suas vítimas, pois, de início, são enganadas com falsas promessas de um emprego bem remunerado e uma vida melhor em outro país, logo, os traficantes tiram seus passaportes, compram suas passagens aéreas e as transferem a outro local com o objetivo de exploração sexual. Em decorrência disso, assim que chegam ao país de destino descobrem que foram enganadas e são obrigadas a consumirem bebidas e drogas e, também, à prestação de serviços sexuais a fim de pagarem suas dívidas com os traficantes. Ademais, tem-se como objetivo analisar as características da mulher na sociedade e a divisão de gêneros em que o Brasil se encontra para, assim compreender, quais são os motivos históricos que acarretam até hoje para que a mulher sofra as sequelas desse crime. Assim, verificam-se as causas e consequências, bem como os perfis das vítimas e dos aliciadores, uma vez que, apesar de tamanho crime, o tráfico de mulheres ainda é uma temática que precisa de maior importância e com isso, busca-se compreender quais são as tutelas legislativas existentes para o tráfico, conforme seus tratados internacionais e quais as medidas que devem ser necessárias em nosso ordenamento jurídico brasileiro. Logo, pretende-se analisar por qual motivo as mulheres são as pessoas mais traficadas no mundo para o fim de exploração sexual e como combater o tráfico internacional de mulheres, com o escopo de identificar quais as ações do governo em prol ao combate ao Tráfico de Mulheres são efetivas. Assim, a metodologia adotada é a revisão de literatura, a pesquisa qualitativa e o método dedutivo.

Biografia do Autor

Francisco Antonio Morilhe Leonardo, Universidade de Marília - UNIMAR, Marília, SP

Doutorando em Direito pela UNIMAR - Universidade de Marília/SP. Bolsista CAPES. Bacharel e Mestre em Didática do Ensino do Direito pelo UNIVEM. Graduado em Licenciatura em Letras (Português) pela Faculdade de Brasília/DF - FABRAS. Atualmente é Professor do Colégio Água Viva, de Marília/SP e Professor Titular do Seminário Teológico Sul brasileiro (SETESB). Foi Professor Titular da FAIP. Foi Professor Titular da Faculdade Católica Paulista. Foi Coordenador Pedagógico dos Cursos de Licenciaturas da Faculdade Católica Paulista, de Marília/SP e Coordenador Pedagógico das Áreas de Humanas na FAIP.

Raquel Cristina Ferraroni Sanches, Universidade de Marília - UNIMAR, Marília, SP

Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1992), mestrado em Educação pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1998) e doutorado em Educação pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2007). Estágio pós-doutoral em Direitos Humanos, pela Universidde de Coimbra. Atualmente é professor titular da Universidade de Marília - UNIMAR. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Avaliação da Aprendizagem, atuando principalmente nos seguintes temas: direito, cidadania, educação, ensino jurídico e avaliação institucional, projeto pedagógico, empregabilidade, estágios não obrigatórios, metodologia de pesquisa. Coordenadora do Núcleo de Empregabilidade da UNIMAR.

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Publicado

2023-12-27