Democracia representativa y crisis de legitimidad: la necesidad de revalorizar el acto de gobernar
DOI:
https://doi.org/10.23925/ddem.i3.53553Palabras clave:
Representatividad, Democracia, Gente, Revalorización del acto de gobernarResumen
En primer lugar, para adentrarnos en el tema, se hizo un análisis del concepto de pueblo como poseedor del poder político en sus diferentes concepciones, tratado desde la teoría de Fredrich Müller. Al final del análisis, se pudo constatar que muchos gobiernos afirman ser democráticos y utilizan la palabra “pueblo” para legitimar su mandato. En el segundo capítulo se expone el pensamiento de algunos autores sobre la aparente crisis de representación instaurada en la sociedad, como: Paulo Bonavides; Lenio Luiz Streck y Hans Kelsen. En este contexto, se pudo constatar que la ausencia de mecanismos suficientes termina corroborando que la voluntad del pueblo no está efectivamente representada por los electos. En el tercer capítulo se señalaron los factores que contribuyen al desajuste del sistema representativo con la voluntad del pueblo, tales como: corrupción en la política, infidelidad partidaria y exclusión social. Al final, se constató que la sociedad vive en un momento de apatía política, por lo que lo que se presenta como una crisis de representación se puede traducir en realidad en la necesidad de una revalorización del acto de gobernar. Para el desarrollo de la investigación se utilizó el método deductivo, es decir, parte de principios y preposiciones generales para llegar a conclusiones más específicas.
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Revista DD&EM - ISSN 2675-7648