O "Novo Spartacus" da história das duas indías (Diderot), Toussaint Louverture e o republicanismo revolucionário

Autores

  • Paolo Quintili Université de Rome

DOI:

https://doi.org/10.23925/poliética.v8i1.51944

Palavras-chave:

Luzes, direitos naturais, república universal, emancipação, opressão

Resumo

O artigo, objeto de uma comunicação apresentada no colóquio La république universelle. Les chemins aporétiques de la liberté, organizado pela equipe LLCP da Université Paris 8, parte das reflexões sobre os direitos naturais, características dos filósofos radicais das Luzes, sobretudo discutindo duas obras de Denis Diderot, atravessando a história da independência do Haiti e a análise do papel nela desempenhado nela por Toussaint Louverture, ícone da emancipação política dos povos colonizados da América do Sul, com objejetivo de explicitar um paradoxo, no quadro da relação entre a filosofia (radical) anticolonialista das Luzes e o movimento negro de emancipação revolucionária, qual seja o direito universal e uma República universal se afirmam – em certas circunstancias – pelos meios de não-direito, isto é, pela violência dos oprimidos.

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Biografia do Autor

Paolo Quintili, Université de Rome

Université de Rome «Tor Vergata». Ancien DP – Collège International de Philosophie, Paris

Publicado

2020-12-16

Edição

Seção

Dossiê