A dor do pertencimento da pessoa com deficiência
a contribuição de uma Filosofia da Saúde para a atenção, o cuidado e a assistência nos autismos
DOI:
https://doi.org/10.23925/politica.v12i2.68292Palavras-chave:
Pessoas com deficiência, Saúde mental, Autismos, Genética, Filosofia da SaúdeResumo
Este artigo propõe uma reflexão sobre a deficiência, e os autismos em particular, analisando como esses temas foram historicamente percebidos e julgados. O objetivo é buscar uma nova compreensão necessária para a atenção, cuidado e assistência à saúde das pessoas com deficiência, especialmente diante das possibilidades trazidas pelos avanços biotecnológicos. O texto contextualiza a deficiência, oferecendo uma crítica aos conceitos de normal, anormal e patológico em diálogo com a literatura. A partir de uma filosofia da saúde, o artigo reflete sobre genética, biotecnologias e conceitos em saúde. Conclui-se que a filosofia da saúde, em interação com outras áreas do conhecimento, pode enriquecer a reflexão sobre a deficiência e os autismos, questionando o que nos define como seres humanos e fundamentando ações de saúde inclusivas para pessoas com deficiência, possibilitando assim o seu pertencimento.