Estudo epidemiológico de um serviço de cirurgia pediátrica do Conjunto Hospitalar de Sorocaba

Autores

  • Natália Iwakura Martelli
  • Raíssa Teixeira Rosalino
  • Willy Marcus França

Palavras-chave:

Cirurgia pediátrica, residência médica, ensino médico, epidemiologia

Resumo

RESUMO: O número das cirurgias pediátricas é cada vez maior. A falta de um cadastro universal de cirurgias pode dificultar uma percepção mais acurada das doenças mais frequentemente operadas nos serviços de cirurgia pediátrica. Autores afirmam que a qualidade de atendimento ao paciente é melhor se feita pelo profissional especializado e vem sendo avaliada pelo volume de procedimentos atribuídos para cada residente, pela assistência docente e nossa realidade, mostrando quantas crianças foram operadas no período pela categoria de cirurgias. Um estudo que apresente dados mais fidedignos a proposto pode ajudar em muito a organizar nosso planejamento de estruturar um Serviço de Cirurgia Pediátrica passível de mantermos programas de treinamento em residência. Fazendo uso do Livro de Registros de Consultas Ambulatoriais realizadas por um dos cirurgiões do CIPE, foram analisados os dados de crianças com idade até 12 anos, atendidas no período que compreende janeiro de 2008 a janeiro de 2009, operadas no Conjunto Hospitalar de Sorocaba, obtendo o perfil epidemiológico deste serviço. Foram analisados 1119 pacientes no período de janeiro de 2008 a dezembro de 2012, sendo que destes, 824 passaram por cirurgia no CHS; a prevalência de cirurgias em pacientes do sexo masculino foi maior (N=658, 80%) que a do sexo feminino (N=166, 20%) em todos os anos analisados. A cirurgia mais prevalente no sexo feminino foi a apendicectomia e a do sexo masculino foi postectomia, em todos os anos. O 1 serviço em Sorocaba tem plenas condições de comportar uma residência médica em cirurgia pediátrica, baseado nos estudos epidemiológicos dos últimos anos.