Lesão intraepitelial de alto grau do colo uterino: relato de caso e revisão da literatura

Autores

  • Aline Bassetto Jesuino
  • Gabriel Gouveia
  • Giovanni Fernandes Avancini Suzan
  • Natalia Martini Perez
  • Eduardo Borges Coscia

Palavras-chave:

ASC-h, NIC II, HPV

Resumo

Introdução: As lesões intraepiteliais de alto grau compreendem as displasias moderadas/grave, NIC II e NIC III e carcinoma in situ. O diagnóstico precoce das lesões através do rastreio pela colpocitologia oncótica (CCO) permite evitar/retardar a progressão para câncer invasor, utilizando-se de intervenções como colposcopia e biópsia, excisão local, conização e, eventualmente, histerectomia. Objetivo: Relatar caso de alteração na CCO, seguido de NIC II à biópsia. Metodologia: acompanhamento ambulatorial, cirirgia e revisão de prontuário. Resultados/Relato de Caso: S.S., feminino, 64 anos, encaminhada ao Conjunto Hospitalar de Sorocaba em novembro/2013 com resultado de ASC-h na CCO de maio/2013, e NIC II na biópsia de colo uterino de setembro/2013. Discussão e Conclusões: O vírus HPV é a principal etiopatogenia do câncer de colo de útero e de suas lesões precursoras, sendo os mais oncogênicos os subtipos 16 e 18, responsáveis por 70% dos casos. Todas as mulheres com laudo citopatológico de ASC-h devem realizar a colposcopia. Se presente alteração colposcópica, faz-se seguimento com biópsia. Se positiva para NIC II, deve ser realizada a Conização de Alta Frequência (CAF) ou Exérese da Zona de Transição (EZT).

Como Citar

Jesuino, A. B., Gouveia, G., Suzan, G. F. A., Perez, N. M., & Coscia, E. B. (2014). Lesão intraepitelial de alto grau do colo uterino: relato de caso e revisão da literatura. Revista Da Faculdade De Ciências Médicas De Sorocaba, 16(Supl). Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/21016