Perfil clínico e laboratorial e sua relação com a adesão ao tratamento de pacientes com Diabetes Mellitus tipo 1 pediátricos atendidos no ambulatorio de endocrinologia do CHS
Palavras-chave:
Diabetes Mellitus tipo 1, perfil clínico, perfil laboratorial, adesão ao tratamentoResumo
Introdução: Diabetes mellitus (DM) refere-se a um grupo de distúrbios metabólicos que compartilham o fenótipo de hiperglicemia. A conduta terapêutica atual no DM tipo 1 inclui a insulina, monitorização e educação em diabetes, incluindo em educação a alimentação, a atividade física e a orientação para os pacientes e suas famílias.Objetivos: avaliação do perfil clínico e laboratorial de crianças e adolescentes com DM1. E, relacionar a adesão ao tratamento com os valores dos exames laboratoriais (Hemoglobina Glicada). Metodologia:análise do prontuário de 56 pacientes (2-17 anos) atendidos no ambulatório de endocrinologia pediátrica CHS (Conjunto Hospitalar de Sorocaba), durante o período: 01/08/2013 a 01/07/2014. Dados como idade, duração da doença, diabetes autoimune ou idiopático, número de aplicações diárias de insulina, valor da hemoglobina glicada, monitorização da glicemia capilar, alimentação, ingestão de doces e refrigerantes e pratica de atividade física foram analisados. Resultados:A idade média foi igual a 10,5 anos. Trinta pacientes estavam em estado de cetoacidose diabética quando foram diagnosticados portadores de DM1; 57,14% dos pacientes apresentaram valor de HbA1c > 9% (mal controle). O grupo de mal controle mostrou maiores idades, sendo composta principalmente por adolescentes (p=0,0133).A ingestão semanal de refrigerante é associada ao grupo de mal controle (p=0,0263). Os demais fatores estudados não mostraram diferença estatística em relação ao mal e bom controle. Conclusões:Apesar de o atendimento ter sido em um centro universitário, um grande percentual de pacientes com DM1 apresentou um controle inadequado da doença, principalmente na faixa etária adolescente. O diagnóstico do DM1 na infância e na adolescência ainda é tardio em nosso meio, com elevada presença de cetoacidose diabética ao diagnóstico.
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