Abdome agudo em pós-operatório tardio de apendicite aguda: pode não ser bridas

Autores

  • Bruno Castro Fernandes
  • Beatriz Mello
  • Nicole Moron
  • Nelson Brancaccio
  • Willy Marcus França

Palavras-chave:

abdome agudo na criança, volvo de intestino delgado, apendicite aguda, obstrução intestinal

Resumo

As ressecções intestinais em países desenvolvidos ocorrem devido às malformações congênitas. Em países em desenvolvimento essas resseções ocorrem por causas potencialmente evitáveis, como invaginação intestinal irredutível, trauma abdominal fechado, volvo de jejuno-íleo, enterocolite necrosante, hérnia inguinal estrangulada e obstrução por bridas pós-operatórias. O volvo intestinal na infância é raro e geralmente de causas iatrogênicas causado, por exemplo, pela presença de grampos soltos a cavidade intestinal após apendicectomia laparoscópica. O volvo de jejuno-íleo pode ser secundário à isquemia nos casos de gastrosquise tratadas com silo ou mesmo pela colocação de banda gástrica pós-laparoscopia, ou ainda pela presença de lipoma mesentérico. Não foi identificado trabalho na literatura recente sobre volvo jejuno-íleo e isquemia e necrose de segmento de alça intestinal. O autores relatam um caso de abdome agudo obstrutivo em criança de 6 anos, em pós-operatório tardio (4 anos) de apendicectomia aberta e cuja ressecção de segmento de Alça intestinal foi necessária nas duas oportunidades mas por motivos diferentes. Situações adversas em abdome agudo pós-operatório podem não ser por aderências intestinais, mas por situações mais graves e o cirurgião deve estar preparado para corrigir sua tática operatória.

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Como Citar

1.
Fernandes BC, Mello B, Moron N, Brancaccio N, França WM. Abdome agudo em pós-operatório tardio de apendicite aguda: pode não ser bridas. Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba [Internet]. 27º de outubro de 2014 [citado 19º de dezembro de 2024];16(Supl). Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/21064