Razões que levam mães a procurar a unidade pré-hospitalar como primeira opção de assistência, Sorocaba/SP
Palavras-chave:
serviços médicos de emergência, mães, crianças, gravidade do paciente, pediatriaResumo
Objetivo: verificar as razões que levam mães a procurar a Unidade Pré-hospitalar da Zona Oeste de Sorocaba (UPH- ZO) como primeira opção de assistência e quantificar a demanda não adequada a essa assistência. Método: pesquisa exploratória com análise quantitativa realizada na UPH-ZO por meio de Boletim de Emergência (BE) e de entrevista. Resultados: entrevistadas 900 mães/responsáveis. Quatro razões prevaleceram como motivo da procura pela UPH como primeira opção - maior resolubilidade pelos recursos tecnológicos oferecidos, horário restrito de atendimento das Unidades Básicas de Saúde (UBS), demora para encaixe na agenda da UBS e falta de pediatra na UBS. As hipóteses diagnósticas prevalentes na amostra foi gastroenterocolite aguda e infecções das vias aéreas superiores. Conclusão: em 68,8 % da amostra, a procura pela UPH estava adequada; 31,2% referiram motivos que pela hipótese diagnóstica poderiam ser resolvidos na Unidade Básica de Saúde. Na realidade, esta deve ser a porta de entrada do usuário ao Sistema Único de Saúde.
Downloads
Referências
Vargas DJ. Histórias de políticas públicas de saúde no Brasil: revisão de literatura [trabalho de conclusão de curso]. Rio de Janeiro: Escola da Saúde do Exército; 2008.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Sistema Único de Saúde (SUS): princípios e conquistas. Brasília: Ministério da Saúde; 2000.
Giovanella L. Atenção primária à saúde coletiva ou abrangente? Cad Saúde Pública. 2008;24:S21-3.
Brasil. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. SUS 20 Anos. Brasília: Ministério da Saúde; 2009.
Erdmann AL, Andrade SR, Mello ALSF, Drago AL. A atenção secundária em saúde: melhores práticas na rede de serviço. Rev Latino-Am Enfermagem. 2013;21(Spec): [8 telas]. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v21nspe/pt_17.pdf.
Brasil. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção às Urgências. 3° ed. Brasília: Ministério da Saúde; 2006. p. 49- 60.
Brasil. Ministério da Saúde. Acolhimento e classificação de riscos nos serviços de urgência. Brasília: Ministério da Saúde; 2009.
Kovacs MH, Feliciano KVO, Sarinho SW, Ana Amélia CA. Acessibilidade às ações básicas entre crianças atendidas em serviços de pronto-socorro. J Pediatr. 2005;81(3):251-8.
Oliveira MLF. Determinantes da utilização dos serviços de Urgência /Emergência em Maringá. Ciênc Cuidados Saúde. 2002;(1):123-8.
Alves JG. Aspectos psicossociais de atendimento de emergência. J Bras Med. 1992;63(5/6):48-60.
Rati SEM, Goulart F, Lucia MH. “Criança não pode esperar”: a busca de serviço de urgência e emergência por mães e suas crianças em condições não urgentes. Ciênc Saúde Coletiva. 2013;18(12):3663-72.
Batistela S, Guerreiro NP, Rossetto EG. Os motivos de procura pelo Pronto Socorro Pediátrico de um Hospital Universitário referidos pelos pais ou responsáveis. Semina Ciênc Biol Saúde. 2008;29(2):121-30.
Salgado RMP, Aguero FCM. Perfil dos pacientes pediátricos atendidos na emergência de um hospital universitário. Pediatria. 2010;32(2):90-7.
Carvalho F. Ética, direitos dos usuários e políticas de humanização da atenção à saúde. Saúde Soc. 2004;13(3):30-5.
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria 342, de 4 março de 2013. Redefine as diretrizes para implantação do Componente Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) em conformidade com a Política Nacional de Atenção às Urgências, e dispõe sobre incentivo financeiro de investimento para novas UPA 24h (UPA Nova) e UPA 24h ampliadas (UPA Ampliada) e respectivo incentivo financeiro de custeio mensal [Internet]. [acesso em 24 out. 2014]. Disponível em: bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0342_04_03_2013.html.
Brasil. Minas Gerais. Secretaria do Estado da Saúde. Atenção a Saúde da Criança. Belo Horizonte: Secretaria do Estado da Saúde; 2004.
Souza EL, Santos AMA, Jacinto PA. Efeitos da educação sobre a saúde do indivíduo: uma análise para região nordeste do Brasil. Rev Econ NE. 2013;44(4):911-30.
Santos ML, Silva RB, Vogt MSL, Haeffner LSB, Micheloti MRC. Pronto atendimento infantil: quem utiliza e por que motivo. Rev Saúde. Santa Maria. Rio Grande do Sul. 2011;39(2):79-88.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores no momento da submissão transferem os direitos autorais, assim, os manuscritos publicados passam a ser propriedade da revista.
O conteúdo do periódico está licenciado sob uma Licença Creative Commons 4.0, esta licença permite o livre acesso imediato ao trabalho e que qualquer usuário leia, baixe, copie, distribua, imprima, pesquise ou vincule aos textos completos dos artigos, rastreando-os para indexação, passá-los como dados para o software, ou usá-los para qualquer outra finalidade legal.