O uso do bolus na radioterapia
DOI:
https://doi.org/10.5327/Z1984-4840201623688Palavras-chave:
radioterapia, relação dose-resposta à radiação, qualidade de vidaResumo
Em fase preliminar ao tratamento radioterápico, pode-se elaborar dispositivo terapêutico contido nos recursos da prótese bucomaxilofacial, confeccionando o bolus. Bolus são materiais utilizados para aumentar a dose na superfície de entrada de um campo ou para compensar uma falta de tecido. Para um material poder ser usado como bolus, ele precisa possuir algumas características próprias, tais como: interagir com radiações ionizantes de forma similar aos tecidos e ser maleável a ponto de possibilitar sua moldagem ao contorno do paciente. Existem vários materiais disponíveis com essa finalidade, no entanto, apresentando um custo relativamente alto. Algumas opções de baixo custo também podem ser utilizadas, tais como papel celofane prensado e gazes molhadas. Porém, esses materiais não possuem maleabilidade favorável e não oferecem reprodutibilidade fiel. O objetivo deste artigo foi o de averiguar se existe conhecimento dessa técnica harmoniosamente por cirurgiões dentistas, médicos oncologistas e radioterapeutas. Esse artifício de técnica ou dispositivo permite minimizar efeitos deletérios advindos da exposição à radioterapia. Concluiu-se que o emprego do bolus pode reduzir eventuais complicações provenientes da radioterapia, oferecendo concomitantemente condições de vida melhores durante o tratamento.Downloads
Metrics
Referências
Villar CM, Martins IM. Princípios de cirurgia oncológica. In: Vieira SC, Lustosa AM, Barbosa CN, Teixeira JM, Brito LX, Soares LF, et al. Oncologia básica. Teresina: Fundação Quixote; 2012.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Regulação, Avaliação e Controle. Coordenação Geral de Sistemas de Informação. Manual de bases técnicas da oncologia — SIA/SUS — Sistema de Informações Ambulatoriais. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2013.
Hand CM, Kim S, Waldow SM. Overview of radiobiology. In: Washington CM, Leaver D, editores. Principles and practice of radiation therapy. 2nd ed. Missouri: Mosby; 2004. p. 55-85.
Kent M. Advances in radiation oncology. In: Canine Medicine Symposium Proceedings [Internet]. 2006 [acesso em 20 jul. 2007]. Disponível em: http://www.vin.com
Joiner M, Van der Kogel A, editores. Basic clinical radiobiology. 4th ed. London: Hodder Arnold; 2009. p. 41-55.
Martella E, Mole RD, Moutinho K, et al. Fundamentos da radioterapia. In: Guimarães JR. Manual de oncologia. São Paulo; 2006.
Waldron J, O´Sullivan B. Princípios da radioterapia oncológica. In: União Internacional contra o Câncer. Manual de oncologia da clínica da UICC. 8a ed. São Paulo: UICC; 2008.
Di Giulio G. Pesquisas garantem novos materiais para as mais variadas aplicações. Inov Uniemp 2007;3(3):40-7.
Salvajoli JV, Souhami L, Faria SL, editores. Radioterapia em oncologia. 2a ed. São Paulo: Atheneu; 2013. p. 61-72.
Williamson JF. Brachytherapy technology and physics practice since 1950: a half-century of progress. Phys Med Biol. 2006;51(13):303-25.
Tauhata L, Salati IP, Di Prinzio R. Radioproteção e dosimetria: fundamentos. 9a rev. Rio de Janeiro: IRD/CNEN; 2013.
Santos RC, Dias RS, Giordani AJ, Segreto RA, Segreto HR. Mucosite em pacientes portadores de câncer de cabeça e pescoço submetidos à radioquimioterapia. Rev Esc Enferm USP. 2011;45(6):1338-44.
Hespanhol FL, Tinoco EM, Teixeira HG, Falabella ME, Assis NM. Manifestações bucais em pacientes submetidos à quimioterapia. Ciênc Saúde Coletiva. 2012;15(1):1085-94.
Zomeno M. Glossário de Radioterapia. Rev Panace 2002;3(9-10):29-33.
Moreira MV, Almeida A, Costa RT, Perles LA. FXG mass attenuation coefficient evaluation for radiotherapy routine. J Phys. 2004;3:16-9.
Freitas A, Rosa JE, Souza IF. Radiologia odontológica. 6a ed. São Paulo: Artes Médicas; 2004.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Regulação, Avaliação e Controle. Coordenação Geral de Sistemas de Informação – 2010. Manual de bases técnicas da Oncologia – SIA/SUS - Sistema de informações ambulatoriais. [acesso em 13 jul. 2013]. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/manual3_drac.pdf.
Brasil. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer. Ações de Enfermagem para o controle do câncer: uma proposta de integração ensino-serviço. Rio de Janeiro: INCA; 2008.
Mancha de la Plata M, Gías LN, Díez PM, Muñoz-Guerra M, González-García R, Lee GY, et al. Osseointegrated implant rehabilitation of irradiated oral cancer patients. J Oral Maxillofac Surg 2012;70(5):1052-63.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores no momento da submissão transferem os direitos autorais, assim, os manuscritos publicados passam a ser propriedade da revista.
O conteúdo do periódico está licenciado sob uma Licença Creative Commons 4.0, esta licença permite o livre acesso imediato ao trabalho e que qualquer usuário leia, baixe, copie, distribua, imprima, pesquise ou vincule aos textos completos dos artigos, rastreando-os para indexação, passá-los como dados para o software, ou usá-los para qualquer outra finalidade legal.