Avaliação do perfil do idoso dependente de ajuda quanto ao uso de medicamentos no município de Diadema, SP

Mariana Cavalari; Edimar Pereira; Ligia Azzalis; Karin Simon; Virginia Junqueira; Beatriz Alves; David Feder; Fábio Perazzo; Fernando Adami; Fernando Fonseca

doi:10.5327/z1984-4840201624569

Autores

Mariana Cavalari Faculdade de Medicina do ABC - Santo André (SP), Brasil.
Edimar Pereira Faculdade de Medicina do ABC - Santo André (SP), Brasil.
Ligia Azzalis Faculdade de Medicina do ABC - Santo André (SP), Brasil.
Karin Simon Faculdade de Medicina do ABC - Santo André (SP), Brasil.
Virginia Junqueira Faculdade de Medicina do ABC - Santo André (SP), Brasil.
Beatriz Alves Faculdade de Medicina do ABC - Santo André (SP), Brasil.
David Feder Faculdade de Medicina do ABC - Santo André (SP), Brasil.
Fábio Perazzo Faculdade de Medicina do ABC - Santo André (SP), Brasil.
Fernando Adami Faculdade de Medicina do ABC - Santo André (SP), Brasil.
Fernando Fonseca Faculdade de Medicina do ABC - Santo André (SP), Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.5327/z1984-4840201624569

Palavras-chave:

idoso, uso de medicamentos, perfil de saúde, adesão à medicação, conduta do tratamento medicamentoso, assistência farmacêutica

Resumo

Introdução: Em 2025, o Brasil será o sexto país do mundo com maior número de pessoas idosas. Esse aumento também vem acompanhado pela elevação da frequência de doenças crônico-degenerativas, que sujeitam a população idosa a uma maior utilização de serviços de saúde e uma demanda aumentada por medicamentos. Objetivo: Descrever o perfil dos idosos que buscaram por medicamentos em uma farmácia do município de Diadema, São Paulo, em um período determinado e verificar a associação entre a necessidade de ajuda para utilizar medicamentos e as variáveis sociodemográficas, estilos de vida, busca por serviços de saúde e conhecimento sobre os medicamentos utilizados por essa população. Métodos: Para a obtenção do perfil dos idosos desse município, aplicou-se um questionário com 32 questões objetivas e de múltipla escolha que abordavam caracterização sociodemográfica, estado de saúde, hábitos de automedicação, presença de polifarmácia, reações adversas e frequência de visitas aos serviços de saúde. Resultados: Nessa amostra, predominaram as mulheres (66,33%), com ensino fundamental incompleto (67,35%) e com hipertensão arterial (16,12%); 37,7% (38 em 98) dos entrevistados precisam de ajuda para tomar seus medicamentos. Conclusões: Os resultados deste estudo podem orientar a prescrição racional de medicamentos e o planejamento de ações para melhorar a qualidade da assistência farmacêutica. Isso permite uma intervenção mais efetiva do farmacêutico como profissional da saúde, melhorando a adesão desses pacientes idosos aos seus regimes terapêuticos e promovendo a redução dos custos hospitalares, ao reduzir o número de prescrições inadequadas e internações.

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