Estudo comparativo entre as alterações histológicas na região do cateter intravascular com e sem o uso de corticosteróide local

Autores

  • Maíra Stathourakis Sampaio Amaral Acadêmico, Medicina, FCMS/PUC-SP
  • Carolina Utsunomiya Muniz Acadêmico, Medicina, FCMS/PUC-SP
  • Willy Marcus França Docente, Medicina, FCMS/PUC-SP

Resumo

O acesso venoso central é um dos procedimentos cirúrgicos mais comuns na cirúrgica pediátrica em todo mundo, pois frequentemente são utilizados para tratamentos com antibióticos, fluidos com eletrólitos, quimioterapia, nutrição parenteral total, etc. As complicações loco-regionais decorrentes da permanência de cateteres venosos são descritas mais frequentemente como: trombose, infecção, edema e celulites locais, mobilização e perda do cateter. Estas complicações levam também à sua retirada precoce e à necessidade de novas cateterizações para administração dos medicamentos. Se houver possibilidade de minimizar os efeitos inflamatórios locais do vaso e nos tecidos adjacentes com o uso de costicosteróide local, será uma alternativa para a manutenção mais prolongada do cateter, evitando novos procedimentos. O objetivo do presente estudo foi o de analisar as diferenças entre as alterações inflamatórias vasculares e perivasculares nas flebotomias com catéteres de politetrafluoretileno (Intracath®), com e sem o uso de Corticosteroide local (Betametasona), comparando os resultados dessas alterações por meio de análise histológica do vaso sanguíneo com 15 (quinze) e 30 (trinta) dias e permanência do cateter. O uso de corticoide não impediu o processo inflamatório. Não parece existir diferença entre o processo inflamatório observado com 15 e 30 dias. A grande maioria das amostras no grupo controle não apresentou infiltrado linfoplasmocitário garantindo que os coelhos não apresentavam processo inflamatório antes da colocação do cateter.