Perfil sociodemográfico e clínico de pacientes com neoplasia de esôfago e estômago em um hospital escola de São José do Rio Preto, SP

Autores

  • Evelyn Aline Boscolo Ruivo Faculdade de Medicina de Rio Preto (FAMERP) / Residente Multiprofissional em Reabilitação Física
  • Juliana Rodrigues Correia Mello Faculdade de Medicina de Rio Preto (FAMERP) / Supervisora do Programa de Aprimoramento e Aperfeiçoamento em Fisioterapia
  • Odete Mauad Cavenaghi Faculdade de Medicina de Rio Preto (FAMERP) / Supervisora do Programa de Aprimoramento e Aperfeiçoamento em Fisioterapia
  • Lucas Lima Ferreira Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP)

DOI:

https://doi.org/10.23925/1984-4840.2017v19i4a6

Palavras-chave:

indicadores demográficos, perfil de saúde, neoplasias gástricas, neoplasias esofágicas

Resumo

Introdução: O câncer de esôfago (CE) afeta mais de 450 mil pessoas no mundo por ano, enquanto o câncer de estômago é a segunda causa de morte por câncer no mundo. Objetivo: Avaliar e comparar o perfil sociodemográfico e clínico de pacientes com neoplasia de esôfago e estômago. Método: Foram avaliados 24 indivíduos internados em um hospital escola em período pré-operatório. Esses responderam a um questionário com dados sociodemográficos e passaram por uma avaliação clínica. Foi considerado o grau de independência, de acordo com a escala Performance Status. Foi aplicada estatística descritiva e inferencial com teste t de Student não pareado para comparar as variáveis sociodemográficas e físicas dos pacientes, sendo considerada diferença estatisticamente significativa, valores de p≤0,05. Resultados: Dos pacientes com neoplasia de esôfago, 100,00% (n=8) eram homens e, na neoplasia de estômago, 68,75% (n=11) eram homens. Quanto à escolaridade e renda, a maioria dos pacientes em ambas as doenças possuía ensino fundamental e renda de um salário mínimo. Na escala Performance Status, o escore mais elevado foi II para neoplasia de esôfago e 0 para neoplasia de estômago. Em relação às características físicas, verificou-se diferença significativa (p=0,01) na comparação do índice de massa corpórea entre homens (21,68±2,62 kg/m2) e mulheres (27,91±5,97 kg/m2). Já na força muscular, a maioria apresentou grau 5 para membros superiores e inferiores. Conclusão: O perfil desses pacientes se caracteriza pela prevalência de homens brancos e pardos, idosos, com baixa escolaridade, baixa renda e independentes para as atividades de vida diária.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Metrics

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Evelyn Aline Boscolo Ruivo, Faculdade de Medicina de Rio Preto (FAMERP) / Residente Multiprofissional em Reabilitação Física

Trabalho final de pós-graduação.

Odete Mauad Cavenaghi, Faculdade de Medicina de Rio Preto (FAMERP) / Supervisora do Programa de Aprimoramento e Aperfeiçoamento em Fisioterapia

Mestre em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina de Rio Preto (FAMERP).

Lucas Lima Ferreira, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP)

Mestre em Fisioterapia pela Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT) da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP), campus de Presidente Prudente; Especialista em Fisioterapia Clínica pelo Centro Universitário de São José do Rio Preto (UNIRP); Especialista em Fisioterapia Hospitalar pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP); Graduado em Fisioterapia pela Fundação Educacional de Fernandópolis (FEF).

Referências

Brasil. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). Estimativa 2014: incidência de câncer no Brasil [Internet]. Rio de Janeiro: INCA; 2014 [acesso em 10 jun. 2015]. Disponível em: http://www.oncoguia.org.br/oncoguia-material/estimativa-2014-incidencia-decancer-no-brasil/108/22/

Eberhardt AC. Perfil e qualidade de vida de pacientes com câncer de esôfago e estômago. Universidade Regional do Noroeste do Estado Rio Grande do Sul; 2012 [acesso em 10 jan. 2016]. Disponível em: http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/995

Pinheiro FAS, Marcondes CA, Sousa MP. Análise epidemiológica das neoplasias de esôfago atendidas no Hospital Universitário Walter Cantídio da Universidade Federal do Ceará (UFC) – período de 2001 a 2010. GED Gastroenterol Endosc Dig. 2012;31(1):1-6.

Jozala E, Infante S, Marchini JS, Okano N. Alcoolismo, tabagismo e carcinoma epidermóide de terço médio de esôfago: estudo tipo caso-controle. Rev Saúde Pública. 1983;17(3):221-5. DOI: 10.1590/S0034-89101983000300004

Silva DRM. Câncer de esôfago no Centro-Oeste do Brasil: incidência, mortalidade e tendências [dissertação]. Goiânia: Universidade Federal de Goiás; 2012.

Warken AP, Bosco SMD. Terapia nutricional enteral em pacientes com câncer de esôfago: relato de caso. Rev Destaques Acad. 2014;6(3):59-63.

Monteiro NML, Araújo DF, Soares EB, Vieira JPFB, Santos MRM, Oliveira Junior PPL, et al. Câncer de esôfago: perfil das manifestações clínicas, histologia, localização e comportamento metastático em pacientes submetidos a tratamento oncológico em um centro de referência em Minas Gerais. Rev Bras Cancerol. 2009;55(1):27-32.

Campos ECR, Pinheiro EBA, Baldissera RL, Kamei DJ, Santos FMR, Guedes A, et al. Análise de fatores prognósticos no tratamento cirúrgico do câncer gástrico. Rev Med Res. 2012;4(2):101-7.

Dias VM, Coelho SC, Ferreira FM, Vieira GB, Cláudio MM, Silva PD. O grau de interferência dos sintomas gastrintestinais no estado nutricional do paciente com câncer em tratamento quimioterápico. Rev Bras Nutr Clin. 2006;21(2):104-10.

Pereira EE, Santos NB, Sarges ES. Avaliação da capacidade funcional do paciente oncogeriátrico hospitalizado. Rev Pan-Amaz Saude. 2014;5(4):37-44. DOI: 10.5123/S2176-62232014000400005

Poziomyck AK. Avaliação nutricional pré-operatória e risco cirúrgico em pacientes com tumores do trato gastrintestinal superior [dissertação]. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul; 2011.

Lunardi AC. Efeito do treinamento muscular respiratório em indivíduos desnutridos submetidos a cirurgias abdominais altas [tese]. São Paulo: Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; 2010.

Araújo Junior ON, Alexandre AA, Barboza DR, Meireles MS, Pinheiro MV, Pinheiro AT. Perfil epidemiológico e histopatológico do câncer gástrico em um hospital terciário de Fortaleza-CE. Cad ESP Ceará. 2011;5(2):26-33.

Arregi MM, Férrer DP, Assis EC, Paiva FD, Sobral LB, André NF, et al. Perfil clínico-epidemiológico das neoplasias de estômago atendidas no Hospital do Câncer do Instituto do Câncer do Ceará, no período 2000-2004. Rev Bras Cancerol. 2009;55(2):121-8.

Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Dicas em Saúde: obesidade [Internet]. 2009 [acesso em 14 ago. 2015]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/215_obesidade.html

Medical Research Council. Aids to the examination of the peripheral nervous system. Memorandum no. 45. London: Her Majesty’s Stationery Office; 1976.

Souza RB. Pressões respiratórias estáticas máximas. J Pneumol. 2002;28(Suppl 3):155-65.

Borges EC, Silva AF, Graças AM, Melo FF, Barcelos AA, Myiata S. O câncer de esôfago: uma revisão. Rev Univ Vale Rio Verde. 2015;13(1):773-90.

Chaves SO. Caracterização do estado nutricional, no perioperatório, dos pacientes com cancro gástrico submetidos a gastrectomia: estudo retrospectivo [tese]. Porto: Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto; 2012.

Zan TA, França FC, Muniz MP, Cordeiro JA, Borim AA, Cury PM. Prevalência de achados pulmonares em 55 pacientes com neoplasias esofagianas. Radiol Bras. 2005;38(1):11-5. DOI: 10.1590/S0100-39842005000100005

Lagergren J, Lagergren P. Recent developments in esophageal adenocarcinoma. Ca Cancer J Clin. 2013;63(4):232-48. DOI: 10.3322/caac.21185

Aquino JL, Said MM, Pereira DA, Cecchino GN, Merhi VA. Avaliação das complicações da esofagectomia de resgate na terapêutica cirúrgica do câncer de esôfago avançado. ABCD Arq Bras Cir Dig. 2013;26(3):173-8. DOI: 10.1590/S0102-67202013000300004

Loh KW, Vriens MR, Gerritsen A, Rinkes IH, van Hillegersberg R, Schippers C, et al. Unintentional weight loss is the most important indicator of malnutrition among surgical cancer patients. Neth J Med. 2012;70(8):365-9.

Roberts BM, Ahn B, Smuder AJ, Al-Rajhi M, Gill LC, Beharry AW et al. Diaphragm and ventilatory dysfunction during cancer cachexia. FASEB J. 2013;27(7):2600-10. DOI: 10.1096/fj.12-222844

Shaw I, Shaw BS, Brown GA. Concurrent training and pulmonary function in smokers. Int J Sports Med. 2011;32(10):776-80. DOI: 10.1055/s-0031-1277214

Dourado VZ, Godoy I. Recondicionamento muscular na DPOC: principais intervenções e novas tendências. Rev Bras Med Esporte. 2004;10(4):331-4. DOI: 10.1590/S1517-86922004000400010

Lan CC, Yang MC, Lee CH, Huang YC, Huang CY, Huang KL. Pulmonary rehabilitation improves exercise capacity and quality of life in underweight patients with chronic obstructive pulmonary disease. Respirology. 2011;16(2):276-83. DOI: 10.1111/j.1440-1843.2010.01895.x

Cheng Y, Macera C, Addy C, Sy F, Wieland D, Blair S. Effects of physical activity on exercise tests and respiratory function. Br J Sports Med. 2003;37(6):521-8. DOI: 10.1136/bjsm.37.6.521

Downloads

Publicado

2018-01-29

Como Citar

1.
Ruivo EAB, Mello JRC, Cavenaghi OM, Ferreira LL. Perfil sociodemográfico e clínico de pacientes com neoplasia de esôfago e estômago em um hospital escola de São José do Rio Preto, SP. Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba [Internet]. 29º de janeiro de 2018 [citado 13º de novembro de 2024];19(4):189-95. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/27882

Edição

Seção

Artigo Original