Miíase otológica

Heliel Tadeu Ruiz; Godofredo Campos Borges; José Jarjura Jorge Júnior

doi:10.23925/1984-4840.2018v20i4a11

Autores

Heliel Tadeu Ruiz Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde (FCMS) – Sorocaba (SP), Brasil. http://orcid.org/0000-0003-3521-0238
Godofredo Campos Borges Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde (FCMS) – Sorocaba (SP), Brasil. http://orcid.org/0000-0003-4588-2505
José Jarjura Jorge Júnior Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde (FCMS) – Sorocaba (SP), Brasil. http://orcid.org/0000-0002-9951-1657

DOI:

https://doi.org/10.23925/1984-4840.2018v20i4a11

Palavras-chave:

miíase, dipteros, larva, pavilhão auricular, otopatias

Resumo

A infestação do tecido subcutâneo, mucosas ou cavidades corporais dos seres humanos por larvas de dípteros (Cochliomya macellaria) define um quadro clínico de miíase. Em virtude de ser uma doença que afeta a mucosa ou o tecido subcutâneo, o canal auditivo pode ser uma região para o desenvolvimento da miíase, caracterizando um caso de miíase otológica, condição considerada uma urgência/emergência otorrinolaringológica em virtude de sua morbidade e desconforto intenso ao paciente. Mesmo com o avanço nos conhecimentos sobre miíase nos últimos anos, ainda não há protocolos claramente definidos para tratar essa condição. Uma opção de tratamento envolve a remoção mecânica e/ou o tratamento farmacológico com iodofórmio e ivermectina. O presente estudo objetivou descrever um caso de miíase otológica e o tratamento realizado em nosso serviço frente ao caso clínico.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Metrics

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Heliel Tadeu Ruiz, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde (FCMS) – Sorocaba (SP), Brasil.

Acadêmico de Medicina da FCMS - PUCSP

Godofredo Campos Borges, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde (FCMS) – Sorocaba (SP), Brasil.

Departamento de Cirurgia

Departamento de Otorrinolaringologia

José Jarjura Jorge Júnior, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde (FCMS) – Sorocaba (SP), Brasil.

Departamento de Cirurgia

Departamento de Otorrinolaringologia

Referências

Andrade JSC, Albuquerque AMS, Matos RC, Godofredo VR, Penido NO. Perfil dos atendimentos em pronto-socorro de Otorrinolaringologia em um hospital público de alta complexidade. Braz J Otorhinolaryngol, 2013;79(3):312-6. http://dx.doi.org/10.5935/1808-8694.20130056

Arora S, Sharma JK, Pippal SK, Sethi Y, Yadav A. Etiologia clínica da miíase em otorrinolaringologia: um estudo retrospectivo. Braz J Otorhinolaryngol. 2009;75(3):356-61. http://dx.doi.org/10.1590/S1808-86942009000300008

Silva BSR, Souza LO, Camera MG, Tamiso AGB, Castanheira LVR. Corpos estranhos em otorrinolaringologia: um estudo de 128 casos. Arq Int Otorrinolaringol/Int Arch Otorhinolaryngol. 2009;13(4):394-9.

Ribeiro FAQ, Pereira CSB, Alves A, Marcon MA. Tratamento de miíase humana cavitária com ivermectina oral. Rev Bras Otorrinolaringol. 2001;67(6):755-61. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-72992001000600002

Figueiredo RR, Azevedo AA, Kós AOA, Tomita S. Complicações de corpos estranhos em Otorrinolaringologia: um estudo retrospectivo. Rev Bras Otorrinolaringol. 2008;74(1):7-15. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-72992008000100002