Sludge como fator de risco para prematuridade

Autores

  • Elizabeth Kazuko Watanabe Docente, Medicina, FCMS/PUC-SP
  • Paula Galhano Filler Acadêmico, Medicina, FCMS/PUC-SP
  • Sérgio Otoboni Bordini Acadêmico, Medicina, FCMS/PUC-SP
  • Mariana Vieira Bonomi Acadêmico, Medicina, FCMS/PUC-SP
  • Nayara Sandhy Pacce Acadêmico, Medicina, FCMS/PUC-SP
  • Rafael Hadade Residente R1 de Ginecologia e Obstetrícia, FCMS/PUC-SP

Palavras-chave:

sludge, prematuridade, eco glandular endocervival, comprimento de colo uterino

Resumo

Introdução: O trabalho de parto prematuro (TPP) é um grave problema de saúde pública devido à elevada morbidade e mortalidade neonatal.Como fatores de risco,destacam-se o baixo nível socioeconômico,nutrição inadequada,extremos de idade,estresse físico e psicológico,tabagismo e drogas ilícitas.Intecorrências como incompetência cervival,placenta de inserção baixa,descolamento prematuro de placenta,polidramnio,gemelaridade, rotura prematura de membranas,história prévia de parto prematuro são causas obstétricas e ginecológicas. Dentre as infecções,a corioamnionite é uma das mais importantes.A prevenção e a predição da prematuridade têm sido alvo de pesquisas através de métodos clínicos, bioquímicos e ultrassonográficos. À ultrassonografia(US),a medida do comprimento de colo uterino com transdutor vaginal(TV) e a pesquisa do eco glandular endocervical auxiliam na predição do parto prematuro. Outro sinal ultrassonográfico que parece estar associado à infecção e à prematuridade é o sludge,um agregado espesso de partículas no líquido amniótico próximo ao orifício interno do colo uterino.A associação sludge e colo curto(menor que 25mm)aumenta o risco de TPP. Objetivo/Metodologia: apresentamos um caso de sludge em gestante com 16 semanas e antecedente de TPP. Relato de caso:TPDA,24anos,secundigesta primípara(natimorto com 29 semanas),realizou USTV devido a colo entreaberto ao toque vaginal e ao passado obstétrico. Ao exame,visualizou-se sludge e colo medindo 3,8cm de comprimento. Foi internada para tratamento com Clindamicina e Cefalexina via oral por 10 dias.Exames de urina I, hemograma e proteína C reativa normais na internação. Alta após 5 dias,com acompanhamento semanal e prescrição de progesterona 200mg via vaginal. Conclusão: o sludge é um sinal preditor de prematuridade.

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Publicado

2016-10-07

Como Citar

1.
Watanabe EK, Filler PG, Bordini SO, Bonomi MV, Pacce NS, Hadade R. Sludge como fator de risco para prematuridade. Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba [Internet]. 7º de outubro de 2016 [citado 19º de novembro de 2024];18(Supl.):27. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/29707