Tumor sincrônico de colon e íleo

Autores

  • Orlando Fermozelli Rodrigues Junior Docente, Medicina, FCMS/PUC-SP
  • André Filipi Santos Sampaio Acadêmico, Medicina, FCMS/PUC-SP
  • Aleksi Gomes Antila Acadêmico, Medicina, FCMS/PUC-SP
  • Camila Tonelli Brandão Acadêmico, Medicina, FCMS/PUC-SP
  • Giovane Chati Gomes Acadêmico, Medicina, FCMS/PUC-SP
  • Marcela Cristina Enes Acadêmico, Medicina, FCMS/PUC-SP
  • Mariel Vendramel Neves Acadêmico, Medicina, FCMS/PUC-SP
  • Juliana Abeche Fermozelli Docente, Medicina, FCMS/PUC-SP

Palavras-chave:

adenocarcinoma colorretais, tumor sincrônico, tumor neuroendócrino

Resumo

Introdução: Segundo os critérios de Warren e Gates, tumores sincrônicos são aqueles que não podem ser considerados metástases, invasão ou recorrência do primeiro, tendo como intervalo entre o diagnóstico do segun- do tumor primário menos que seis meses. Os tumores sincrônicos colorretais representam 3 a 5% dos tumores de cólon. Os tumores neuroendócrinos (TNE) possuem crescimento lento e evolução indolente com incidência de 0,7 casos a cada 100.000 habitantes. O sítio mais frequente é o trato gastrintestinal (73,7%), onde os principais órgãos afetados são intestino delgado, apêndice cecal e reto. Objetivo: Relatar o caso de um paciente com diagnóstico de adenocarcinoma colorretal sincrônico a tumor neuroendócrino ileal. Métodos: As informações foram obtidas por meio de revisão de prontuário, registro fotográfico de exames e revisão de literatura. Relato: Paciente, 78 anos, sexo masculino, branco, hipertenso, com histórico de retirada de melanoma há três anos. Queixa-se de dor abdominal em região esquerda e lentificação do ritmo intestinal há três meses. Há um ano refere quadro de anemia e enterorragia, com perda de 8kg nos últimos nove meses. Foi detectada linfonodomegalia periaórtica e pericaval. Na ressonância magnética evidenciou-se grande massa sólida provavelmente neoplásica em colo ascendente e ângulo hepático. Foi realizada hemicolectomia direita com anastomose íleo-colônica (ascendente) látero-lateral. A análise da peça cirúrgica evidenciou duas neoplasias distintas: adenocarcinoma moderadamente diferenciado do cólon infiltrando a serosa (pT3), tumor neuroendócrino no íleo e metástase em linfonodo do mesocólon. Paciente segue em acompanhamento. Conclusão: destaca-se a importância da avaliação clínica e de exames complementares no diagnóstico de tumores sincrônicos para seu tratamento precoce.

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Publicado

2016-10-07

Como Citar

1.
Rodrigues Junior OF, Sampaio AFS, Antila AG, Brandão CT, Gomes GC, Enes MC, Neves MV, Fermozelli JA. Tumor sincrônico de colon e íleo. Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba [Internet]. 7º de outubro de 2016 [citado 26º de abril de 2024];18(Supl.):65. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/29821