Efeito da sinvastatina em arcabouço de PLGA para regeneração óssea: estudo in vitro e in vivo
Palavras-chave:
células-tronco mesenquimais, regeneração óssea, PLGA, sinvastatinaResumo
Atualmente, várias estratégias têm sido utilizadas para o tratamento de defeitos ósseos. Entre elas, o uso de polímeros da classe dos poli(a-hidróxi ácidos), que têm sido usados como substitutos ao enxerto ósseo autógeno. Esses materiais podem ser utilizados como carreadores de fármacos com propriedades osteoindutoras, como a sinvastatina (SIN) que possui efeitos pleiotrópicos, tais como a diferenciação osteoblástica, o aumento da expressão da proteína osteogênica BMP-2 e a inibição da adesão osteoclástica. Células- tronco mesenquimais (CTMs), que coseguem se diferenciar em outros tipos de células, como os osteoblastos, tem sido muito utilizada para análise da citocompatibilidade de biomateriais para o osso. Esse estudo procurou avaliar o efeito do arcabouço de poli(L-ácido lático-co-ácido glicólico) (PLGA) carregado com sinvastatina, no comportamento das CTMs in vitro e na regeneração de defeito ósseo confeccionado na calvária de ratos Wistar. Para isso, foram utilizados 24 animais ao todo, sendo que 3 foram utilizados para a extração das CTMs e os outros 21 restantes foram divididos em 3 grupos: controle (defeito vazio), PLGA e PLGA/SIN. Os animais foram sacrificados após 8 semanas. A análise da citocompatibilidade das CTMs nos arcabouços foi realizada pela Microscopia Confocal a Laser. Essa análise demonstrou que o arcabouço contendo PLGA/SIN foi tóxico para as CTMs, pois promoveu a morte dessas, enquanto que o arcabouço de PLGA promoveu o crescimento das CTMs ao longo do tempo. Porém, na análise in vivo, o arcabouço de PLGA/SIN estimulou o crescimento ósseo, sendo observado nesse grupo a presença de células osteoprogenitoras, o que não foi observado no arcabouço de PLGA. Então, esse estudo mostrou que, apesar da SIN ter sido tóxica às CTMs, ela tem propriedades osteoindutoras. Esse trabalho foi financiado pelo CNPq.Downloads
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