Análise da porcentagem de pacientes com infarto agudo do miocárdio que não são submetidos à trombolítico e são encaminhados para cinecoronariografia na fase hospitalar
Palavras-chave:
síndrome coronariana aguda, trombolítico, cinecoronariografia, infarto agudo do miocárdioResumo
Introdução: As doenças cardiovasculares representam um grande problema da saúde pública brasileira. Com o advento das Unidades Terapêuticas e o controle das arritmias a mortalidade diminuiu porem elas ainda se encontram como principal causa de morte da população. Dentre as doenças, a que possui maior índice é o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), que com o advento do tratamento por fibrinolíticos precoce, alem de ter melhorado o prognostico dos pacientes, reduziu efetivamente o óbito. Objetivos: Quantificar a porcentagem de pacientes encaminhados ao serviço de hemodinâmica do Hospital Santa Lucinda, em Sorocaba-SP, sem receberem o tratamento de re-vascularização precoce. Métodos: Nesse trabalho associamos o uso do trombolítico na fase pré-hospitalar com a necessidade da cinecoronariografia, já que no serviço, os pacientes são encaminhados sem receber o medicamento em questão. Para tal, foi aplicado um questionário nos pacientes internados, portadores de IAM com supra-desnivelamento do segmento ST. Nesse questionário foram abordados tópicos como: sexo, idade, gênero, tempo decorrente do inicio do sintoma, procura do serviço de emergência, necessidade de angioplastia e evolução dos pacientes. Resultados: Distribuição dos pacientes quanto a idade: 14% menos de 45 anos e 86% com 45 anos ou mais, sendo que 77% do total são do sexo masculino. Caracterizando melhores esses pacientes, 83% deles estavam na classificação Killip I, 14% Killip II e 3% Killip IV, 68% da amostra tinham troponina positiva e 79% CKMB positiva. Os pacientes apresentaram em sua maioria (56%) Infarto Agudo do Miocárdio acometendo o seguimento anterior, seguido por 36% de parede inferior e 3% de parede lateral. Dos pacientes que não receberam o trombolítico: 65% dos pacientes não possuíam contra-indicações, 10% não souberam informar, 20% apresentaram o atendimento fora do tempo adequado para a realização da trombólise, 3% estavam com a pressão muito alta na hora do atendimento e os outros 3% tiveram um episódio de sangramento recente nos últimos 3 meses. Evolução desses pacientes: 71% retornaram ao hospital de origem, 11% receberam alta hospitalar, 11% tiveram intervenção cirúrgica, 5% foram internados e 3% foram a óbito, sendo que dentro desse grupo, em 43% dos pacientes foi feita a colocação do stent na artéria predominantemente culpada. Evolução dos pacientes que receberam o trombolítico: 57% não necessitou a colocação do stent e 87% desses pacientes retornaram ao hospital de origem, 9% receberam alta e 4% foram encaminhados para a realização da cirurgia cardíaca. Conclusão: O reconhecimento dos sinais e sintomas do IAM por parte do paciente é fundamental para o diagnostico rápido e preciso e determinante no tratamento e evolução do paciente.Downloads
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