Leiomioma uterino e atonia uterina pós-parto: relato de caso

Autores

  • Christiane Machado Chen Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde (FCMS) – Sorocaba (SP), Brasil.
  • Joe Luiz Vieira Garcia Novo Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde (FCMS) – Sorocaba (SP), Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.23925/1984-4840.2018v20i2a12

Palavras-chave:

leiomioma, hemorragia uterina, inércia uterina, histerectomia, fatores de risco, morte materna

Resumo

O leiomioma uterino representa o tumor benigno mais frequente do trato genital feminino (95% do total de casos), acometendo entre 20 e 40% das mulheres durante a vida reprodutiva, período no qual são mais recorrentes, com incidência de 0,3 a 3,9% nas gestantes. O mioma, dependendo de fatores como volume e localização, pode dificultar a contração e a retração uterina no pós-parto. A atonia uterina, principal causa de hemorragia pós-parto, pode levar, dependendo de sua intensidade e do volume sanguíneo perdido pela paciente, à necessidade de tratamento clínico, e nos casos mais graves, ao tratamento cirúrgico, apresentando como último e definitivo recurso terapêutico a histerectomia puerperal. Sugere-se que após a detecção precoce do leiomioma na gestante haja o planejamento pela equipe médica e a adoção, caso seja realizado parto cesáreo, de diéreses que não incidam diretamente sobre os miomas, na tentativa de se evitar a possibilidade de hemorragia pós-parto, atonia uterina, histerectomia e, em casos extremos, o óbito materno.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Metrics

Carregando Métricas ...

Referências

Cecatti JG, Calderón IMP. Intervenções benéficas durante o parto para prevenção da mortalidade materna. Rev Bras Ginecol Obstet. 2005;27(6):357-65. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-72032005000600011

Ramos JGL, Martins-Costa S, Vetorazzi-Stuczynski J, Brietzke E. Morte materna em hospital terciário do Rio Grande do Sul-Brasil: um estudo de 20 anos. Rev Bras Ginecol Obstet. 2003;25(6):431-6. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-72032003000600008

Figueira L, Novo JLVG. Mortalidade materna no Conjunto Hospitalar de Sorocaba: resultados gerais. Rev Fac Ciênc Méd Sorocaba. 2010;12(1):17-23.

Zugaib M. Obstetrícia. 2ª ed. São Paulo: Manole; 2012. p.653-85.

Baggieri RAB, Vicente GS, Santos JA, Cabalero MHC, Barbosa HM, Santos RS, et al. Hemorragia pós-parto: prevenção e tratamento. Arq Med Hosp Fac Ciênc Med Santa Casa São Paulo. 2011;56(2):96-101.

Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia. Leiomioma uterino: manual de orientação. São Paulo: Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia; 2004. p.56-9.

Faria J, Godinho C, Rodrigues M. Miomas uterinos: revisão de literatura. Acta Obstet Ginecol Port. 2008;2(3):131-42.

Downloads

Publicado

2018-07-25

Como Citar

1.
Chen CM, Novo JLVG. Leiomioma uterino e atonia uterina pós-parto: relato de caso. Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba [Internet]. 25º de julho de 2018 [citado 22º de dezembro de 2024];20(2):113-5. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/32769

Edição

Seção

Relato de Caso