Síndrome do pronador redondo associada à síndrome do nervo interósseo anterior: relato de caso
DOI:
https://doi.org/10.23925/1984-4840.2019v21i2a9Palavras-chave:
síndromes de compressão nervosa, neurite, paralisia, nervo medianoResumo
A síndrome do pronador redondo é caracterizada por dor vaga na superfície volar do antebraço, com parestesias na área de inervação sensitiva do nervo mediano e achados motores mínimos. A síndrome do nervo interósseo anterior é uma paralisia motora pura dos músculos inervados por esse nervo: o flexor longo do polegar, o flexor profundo dos dedos indicador e médio e o pronador quadrado. Normalmente, os resultados de estudos eletrodiagnósticos são normais em pacientes com síndrome do pronador redondo e anormais em pessoas com síndrome do nervo interósseo anterior. A síndrome do pronador redondo é um diagnóstico controverso e ela é normalmente tratada cirurgicamente. A síndrome do nervo interósseo anterior é cada vez mais pensada como uma neurite, que muitas vezes resolve espontaneamente após observação prolongada. As indicações cirúrgicas para descompressão do nervo incluem sintomas persistentes por mais de 6 meses em pacientes com síndrome do pronador redondo ou por um período mínimo de 12 meses, sem sinais de melhora motora, em pacientes com síndrome do nervo interósseo anterior.
Downloads
Metrics
Referências
Seyffarth H. Primary myoses in the M. pronator teres as cause of lesion of the N. medianus (the pronator syndrome). Acta Psychiatr Neurol Scand Suppl. 1951;74:251-4.
Parsonage MJ, Turner JWA. Neuralgic amyotrophy: the shoulder-girdle syndrome. Lancet. 1948;1(6513):973-8. htttp://doi.org/10.1016/S0140-6736(48)90611-4
Kiloh LG, Nevin S. Isolated neuritis of the anterior interosseous nerve. Br Med J. 1952;1:850-1. https://doi.org/10.1136/bmj.1.4763.850
Rodner CM, Tinsley BA, O’Malley MP. Pronator syndrome and anterior interosseous nerve syndrome. J Am Acad Orthop Surg. 2013;21(5):268-75. https://doi.org/10.5435/JAAOS-21-05-268
Dellon AL, Mackinnon SE. Musculoaponeurotic variations along the course of the median nerve in the proximal forearm. J Hand Surg. 1987;12(3):359-63. https://doi.org/10.1016/0266-7681(87)90189-6
Tubbs RS, Marshall T, Loukas M, Shoja MM, Cohen-Gadol AA. The sublime bridge: anatomy and implications in median nerve entrapment. J Neurosurg. 2010;113(1):110-2. https://doi.org/10.3171/2009.10.JNS091251
Fuss FK, Wurzl GH. Median nerve entrapment. Pronator teres syndrome. Surgical anatomy and correlation with symptom patterns. Surg Radiol Anat. 1990;12(4):267-71.
Stutz CM. Neuralgic amyotrophy: Parsonage-Turner Syndrome. J Hand Surg Am. 2010;35(12):2104-6. https://doi.org/10.1016/j.jhsa.2010.09.010
Cavalheiro CS, Razuk Filho M, Pedro G, Caetano MBF, Vieira LA, Caetano EB. Repercussões clínicas da anastomose de Martin-Gruber: estudo anatômico. Rev Bras Ortop. 2016;51(2):214-23. https://doi.org/10.1016/j.rbo.2015.06.003
Rodriguez-Niedenführ M, Vazquez T, Parkin I, Logan B, Sañudo JR. Martin-Gruber anastomosis revisited. Clin Anat. 2002;15(2):129-34. https://doi.org/10.1002/ca.1107
Tabib W, Aboufarah F, Asselineau A. [Compression of the anterior interosseous nerve by Gantzer muscle]. Chir Main. 2001;20(3):241-6. https://doi.org/10.1016/S1297-3203(01)00041-5
Nakano KK, Lundergan C, Okihiro MM. Anterior interosseous nerve syndromes: diagnostic methods and alternative treatments. Arch Neurol. 1977;34(8):477-80. https://doi.org/10.1001/archneur.1977.00500200037007
Nagano A. Spontaneous anterior interosseous nerve palsy. J Bone Joint Surg Br. 2003;85(3):313-8. https://doi.org/10.1302/0301-620X.85B3.14147
Wong L, Dellon AL. Brachial neuritis presenting as anterior interosseous nerve compression: implications for diagnosis and treatment: a case report. J Hand Surg. 1997;22(3):536-9. https://doi.org/10.1016/S0363-5023(97)80025-1
Fearn CB, Goodfellow JW. Anterior interosseous nerve palsy. J Bone Joint Surg Br. 1965;47:91-3.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores no momento da submissão transferem os direitos autorais, assim, os manuscritos publicados passam a ser propriedade da revista.
O conteúdo do periódico está licenciado sob uma Licença Creative Commons 4.0, esta licença permite o livre acesso imediato ao trabalho e que qualquer usuário leia, baixe, copie, distribua, imprima, pesquise ou vincule aos textos completos dos artigos, rastreando-os para indexação, passá-los como dados para o software, ou usá-los para qualquer outra finalidade legal.