Apendicite e pneumonia por translocação bacteriana e Síndrome de Loeffler em paciente pré-escolar
Palavras-chave:
dor abdominal, apendicite, ascaridíaseResumo
Introdução: A dor abdominal é uma situação frequente na infância e podem ser de tratamento clínico ou cirúrgico, sendo que sua interpretação rápida e correta é fundamental. Objetivo: Este relato visa demonstrar como o diagnóstico e tratamento cirúrgico precoce do abdome agudo bem como a correção de comorbidades influem diretamente no prognóstico do paciente. Metodologia: Análise do prontuário, bem como entrevista com a mãe e exame da criança em questão. Relato: L.C.L.P., 2 anos e 8 meses, feminina, natural e procedente de Ibiúna, trazida pelo SAMU de Ibiúna com queixa de dor abdominal difusa acompanhada de vomito e diarreia intercalada com períodos de constipação e febre aferida de alta há 2 semanas, evoluindo com vômitos após as refeições, inapetência e irritabilidade. Na entrada do CHS não apresentava sinais de toxemia, exame abdominal inocente e exame do aparelho respiratório com discretas alterações, entretanto, paciente apresentava clínica exuberante. TC abdome contrastada encontrou achados compatíveis com apendicite aguda, coleção subcapsular hepática e consolidação pulmonar direita. Solicitado cirurgia de apendicectomia de urgência, a qual evidenciou grau 4B, e terapêutica apropriada. Paciente evoluiu com progressão para desconforto respiratório, edema e febre, até que nos próximos dias evacuou larvas de áscaris, sendo diagnosticado ascaridíase. Após conduta específica, paciente evolui bem. Conclusão: Para o diagnóstico de abdome agudo, a anamnese e exame físico são fundamentais. Contudo, em situações como no caso de crianças menores de 2 a 3 anos em que o diagnóstico se torna mais complicado, sendo usualmente prolongado, como nesse caso em que paciente evoluiu com sinais de mau prognóstico e apresentou complicações pouco frequentes.Downloads
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