A visão dos profissionais de enfermagem sobre ergonomia aplicada na central de materiais e esterilização

Joanice de Jesus Batista Machado; Alcirene Helaeil Cabral

doi:10.23925/1984-4840.2020v22i2a6

Autores

Joanice de Jesus Batista Machado Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde – Sorocaba (SP), Brasil. http://orcid.org/0000-0002-8439-9439
Alcirene Helaeil Cabral Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde – Sorocaba (SP), Brasil. http://orcid.org/0000-0001-9999-9579

DOI:

https://doi.org/10.23925/1984-4840.2020v22i2a6

Palavras-chave:

ergonomia, esgotamento profissional, esterilização, assistência centrada no paciente.

Resumo

Objetivos: Identificar o quanto a equipe de enfermagem atuante na Central de Materiais utiliza-se de métodos para prevenir e reduzir os problemas osteomusculares e sua concepção sobre ergonomia; motivar a equipe de enfermagem à realização de práticas ergonômicas por meio de exercícios laborais durante a jornada de trabalho. Metodologia: Trata-se de estudo quantitativo e pesquisa-ação. Resultados: A equipe de enfermagem atuante na Central de Materiais e Esterilização, apesar de possuir conhecimento sobre questões ergonômicas, demonstra carência na prevenção de problemas osteomusculares com relação à sua mecânica corporal durante suas atividades realizadas, pois os pesquisados apresentaram índices de dor e fadiga, em decorrência da não utilização da ergonomia, favorecidos pelas condições do ambiente de trabalho. Conclusão: Nota-se a necessidade de maior interesse do profissional na melhoria da qualidade de seus postos de trabalho, aprimoramento do seu conhecimento sobre ergonomia e sua aplicação real na atividade laboral.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Metrics

No metrics found.

Biografia do Autor

Joanice de Jesus Batista Machado, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde – Sorocaba (SP), Brasil.

Graduanda do curso de enfremagem pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Atualmente atua como Agente Comunitário de Saúde na cidade de Angatuba-SP.

Alcirene Helaeil Cabral, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde – Sorocaba (SP), Brasil.

Possui Graduação em Enfermagem pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1989) e Mestrado em Enfermagem pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (2000). Atualmente é Professor Assistente da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Atuou por quatro anos como Avaliadora de Curso Superior em Enfermagem do Ministério da Educação. Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Programa de Assistência as Doenças Crônicas Degenerativa do Adulto, atuando principalmente nos seguintes temas: formação profissional, urgências e emergência pré e intra hospitalar e Enfermagem em UTI adulto. Coordenação do Programa de Residência Multiprofissional em Urgência e Emergência da PUC-SP em parceira com a Prefeitura Municipal de Sorocaba. Atuação no Departamento Regional de Saúde - DRS 16 - Sorocaba-SP

Referências

Batista GMS, Lins JFAB, Miraveti JC, Valim MD. Riscos ergonômicos dos profissionais de enfermagem em unidade de terapia intensiva adulta: uma revisão de literatura. E&S Eng Sci. 2015;2(5):94-104. http://dx.doi.org/10.18607/ES201654353

Maestri E, Nascimento ERP, Bertoncello KCG, Martins JJ. Avaliação das estratégias de acolhimento na unidade de terapia intensiva. Rev Esc Enferm USP. 2012;46(1):75-81. https://doi.org/10.1590/S0080-62342012000100010

Guimarães ALO, Felli VEA. Notification of health problems among nursing workers in university hospitals. Rev Bras Enferm. 2016;69(3):507-14. http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167.2016690313i

Moriguchi CS, Trevizani T, Oliveira A, Coury HJCG. Avaliação de diferentes parâmetros para interpretar a necessidade de descanso em ergonomia. Fisioter Mov. 2013;26(4):823-3. https://doi.org/10.1590/S0103-51502013000400011

Silva PSC, Santos MV, Costa CRM. Atuação da enfermagem na central de material e esterilização em um hospital de Teresina. Rev Interd. 2013;6(3):45-51.

Costa JA, Fugulin FMT. Atividades de enfermagem em centro de material e esterilização: contribuição para o dimensionamento de pessoal. Acta Paul Enferm. 2011;24(2):249-56. https://doi.org/10.1590/S0103-21002011000200015

Magnago TS, Lisboa MT, Griep RH, Kirchhof AL, Guido LA. Aspectos psicossociais do trabalho e distúrbio musculoesquelético em trabalhadores de enfermagem. Rev Latino-am Enferm. 2010;18(3): 429-35. https://doi.org/10.1590/S0104-11692010000300019

Baldissera A. Pesquisa-ação: uma metodologia do “conhecer” e do “agir” coletivo. Soc Debate. 2001;7(2):5-25.

Neis MEB, Gelbcke FL, Salum NC, Oliveira TT. Centro de material e esterilização: estudo do tempo efetivo de trabalho para dimensionamento de pessoal. Rev Eletr Enf. 2011;13(3):422-30. https://doi.org/10.5216/ree.v13i3.9990

Bruna CQM, Graziano KU. Temperature and humidity in the storage area of sterile materials: a literature review. Rev Esc Enferm USP. 2012;46(5):1215-20. https://doi.org/10.1590/S0080-62342012000500025

Leite FB. Central de material esterilizado: projeto de reestruturação e ampliação do hospital regional de Francisco Sá. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2008.

Gurgueira GP, Alexandre NMC, Correa Filho HR. Prevalência de sintomas musculoesqueléticos em trabalhadoras de enfermagem. Rev Latino-am Enfermagem. 2003;11(5):608-13. https://doi.org/10.1590/S0104-11692003000500007

Gil RF, Camelo SH, Laus AM. Atividades do enfermeiro de centro de material e esterilização em instituições hospitalares. Texto Contexto Enferm. 2013;22(4). http://dx.doi.org/10.1590/S0104-07072013000400008

Freitas ASA. A Ergonomia em benefício da qualidade de vida do trabalhador [monografia]. Campina Grande: Universidade Estadual do Paraíba; 2012.

Bigotto IT, Silva MM. Riscos ergonômicos relacionados aos profissionais de enfermagem. In: II Encontro Científico. II Simpósio de Educação Unisalesiano. Lins: Unisalesiano; 2009.

Souza MCB. O trabalho no centro de material e esterilização [tese]. Campinas: Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Ciências Médicas; 2012.

Martins EA, Correa CS, Vidal PC. Doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho com os profissionais da área de enfermagem. R Perspect Ci Saúde. 2017;2(2):107-18.

Abrahão RF, Tereso MJA, Gemma SFB. The Ergonomic Work Analysis (EWA) applied to agricultural work: experiences and reflections. Rev Bras Saúde Ocup. 2015;40(131): 88-97. http://dx.doi.org/10.1590/0303-7657000079013

Galindo IS, Ferreira SCM, Lazzari DD, Kempfer SS, Testoni AK. Motivos do absenteísmo em uma equipe de enfermagem ambulatorial. Rev Eenferm. UFPE. 2017;11(Supl. 8):3198- http://dx.doi.org/205. 10.5205/reuol.11135-99435-1-ED.1108sup201702

Ferreira LL. Sobre a análise ergonômica do trabalho ou AET. Rev Bras. Saúde Ocup. 2015;40(131):8-11. https://doi.org/10.1590/0303-7657ED0213115

Aquino M, Barros LP, Brito SA, Ferreira EB, Medeiros SEG, Santos ER. Centro de material e esterilização: acidentes de trabalho e riscos ocupacionais. Rev SOBECC. 2014;19(3):148-54. https://doi.org/10.4322/sobecc.2014.023

Conselho Federal de Educação Física. Ginástica laboral: prerrogativa do profissional de educação física. Rio de Janeiro: CONFEF; 2015. p. 25-9.

Albuquerque MIS, Mejia DPM. Os benefícios do alongamento, no alívio das dores lombares [Internet]. [acesso em 26 set. 2018]. Disponível em: http://portalbiocursos.com.

br/ohs/data/docs/33/181__Os_benefYcios_do_alongamento_no_alYvio_das_dores_lombares.pdf

Damasceno MI. A prática da ginástica laboral no ambiente de trabalho: qualidade de vida do agente educacional I [monografia]. Curitiba: Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE – SEED/PR; 2015.

Freitas-Swerts FCT, Robazzi MLC. The effects of compensatory workplace exercises to reduce work-related stress and musculoskeletal pain. Rev Latino-Am Enfermagem. 2014; 22(4):629-36. http://dx.doi.org/10.1590/0104-1169.3222.2461