Parâmetros antropométricos e aspectos neonatais de recém-nascidos de parturientes de baixo peso

Autores

  • Joe Luiz Vieira Garcia Novo FCMS/PUC-SP
  • Laiza Gabriela Garcia Pires FCMS/PUC-SP
  • Nádia Pesce Dias FCMS/PUC-SP
  • Celeste Gomez Sardinha Oshiro FCMS/PUC-SP
  • Neil Ferreira Novo FCMS/PUC-SP
  • Antonio Rozas FCMS/PUC-SP

Palavras-chave:

índice de massa corporal, parturientes com baixo peso, valores antropométricos de recém-nascidos, aspectos neonatais dos recém-nascidos

Resumo

Objetivos: analisar os valores antropométricos e a evolução no berçário dos recém-nascidos de pacientes classificadas como de baixo peso, através do índice de massa corporal. Métodos: estudo prospectivo de parturientes e seus recém-nascidos do Hospital Santa Lucinda de 03/2009 a 12/2010: 19 do grupo de estudo (baixo peso) e 50 do grupo controle (pesos normais). As variáveis maternas estudadas foram: idade, paridade, parto, puerpério; nos recém-nascidos observaram-se: sexo, vitalidade, valores antropométricos, condições de alta. A análise estatística utilizou o programa Bioestat 5.0. Resultados: a média do perímetro cefálico dos recém-nascidos das parturientes de baixo peso foi 33,3 cm, e no grupo controle mediu-se 33,7 cm (p = 0,098); perímetro braquial esquerdo médio: 10,0 cm e 10,3 cm (p = 0, 097); peso médio: 2.986,84 g e 3.165,32 g (p = 0, 0423); comprimento médio: 48, 37 cm e 48, 77 cm (p = 0, 2165), respectivamente. As vitalidades dos nascituros em valores médios após 1 e 5 minutos foram: 8,1 e 8,1 (p = 0, 9144) e 8,9 e 9,0 (p = 0, 911). Conclusão: os pesos dos recém-nascidos de parturientes de baixo peso são significantemente menores que de pacientes de peso normal. Pacientes de baixo peso representam grupo de risco durante o acompanhamento pré-natal pela maior probabilidade de parirem nascituros de baixo peso. Programas profiláticos educativos devem ser desenvolvidos para que se evitem prováveis riscos nas gestações em pacientes de baixo peso. Auxílio: PIBIC - CEPE.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Joe Luiz Vieira Garcia Novo, FCMS/PUC-SP

Professor do Depto. de Cirurgia FCMS/PUC-SP

Laiza Gabriela Garcia Pires, FCMS/PUC-SP

Acadêmica do curso de Medicina FCMS/PUC-SP

Nádia Pesce Dias, FCMS/PUC-SP

Acadêmica do curso de Medicina FCMS/PUC-SP

Celeste Gomez Sardinha Oshiro, FCMS/PUC-SP

Professora do Depto. de Medicina FCMS/PUC-SP

Neil Ferreira Novo, FCMS/PUC-SP

Professor do Depto. de Cirurgia FCMS/PUC-SP

Antonio Rozas, FCMS/PUC-SP

Professor do Depto. de Cirurgia FCMS/PUC-SP

Referências

Cunningham FG, MacDonald PC, Gant NF, Leveno KJ, Gilstrap LC III, Hankins GDV et al. Williams obstetrícia. 20ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan; 2000. p. 80-104. A placenta e membranas fetais.

Rudge MCV, Borges VTM, Calderon IMP. In: Neme B, editor. Obstetrícia Básica. 3ª ed. São Paulo: Sarvier; 2006. p. 36-62. Adaptação do organismo materno à gravidez.

Magana CB, Zugaib M. In: Neme B, editor. Obstetrícia básica. 3ª ed. São Paulo: Sarvier; 2006. p. 1316-8. Obesidade.

Brock RS, Falcão MC. Avaliação nutricional do recém-nascido: limitações dos métodos atuais e novas perspectivas. Rev Paul Pediatr. 2008; 26:70-6.

Schieve LA, Cogswell ME, Scanlon KS. Maternal weight gain and preterm delivery: differential effects by body mass index. Epidemiology. 1999; 10:141-7.

World Health Organization. Maternal anthropometry for prediction of pregnancy outcomes: memorandum from USAID/WHO/PAHO/Mother Care meeting. Bull World Health Org. 1991; 69:523-32.

Taylor RN, Lebovic DI. Endocrinologia da gestação. In: Greenpan FS, Gardner DG, editores. Endocrinologia básica e clínica. 7ª ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill; 2006. p. 523-40.

Brasil. Ministério da Saúde. Pré-natal e puerpério: atenção qualificada e humanizada – manual técnico. Brasília, DF; 2006. p. 42-3.

Brasil. Ministério da Saúde. Parto, aborto e puerpério: assistência humanizada à mulher. Uso do Partogama no acompanhamento do trabalho de parto. Brasília, DF; 2001. p. 45-63.

Faúndes A, Cecatti JG, Parpinelli MA, Serruya SJ. Mortalidade Materna. In: Neme B, editor. Obstetrícia básica. 3ª ed. São Paulo: Sarvier; 2006. p. 1191-200.

Cardoso LE, Falcão MC. Importância da avaliação nutricional de recém-nascidos pré-termo por meio das relações antropométricas. Rev Paul Pediatr. 2007; 25:135-41.

Figueira BBD, Segre CAM. Mid-arm circumference and mid-arm/head circumference ratio in term newborns. São Paulo Med J. 2004; 122:53-9.

Capurro H, Konichezky S, Fonseca D, Caldeyro-Barcia R. A simplified method for diagnosis of gestational age in the newborn infant. J Pediatr. 1978; 93:120-2.

Battaglia FC, Lubchenko LO. A practical classification of newborn infants by weight and gestational age. J Pediatr. 1967; 71:159-63.

Apgar V. A proposal for a new method of evaluation of newborn infant. Rev Anesth Analg. 1953; 32:260-7.

Srinivasan G, Pildes RS, Cattamanchi G, Voora S, Lilien LD. Plasma glucose values in normal neonates. A new look. J Pediatr. 1986; 109:114-7.

Porter ML, Dennis BL. Hyperbilirubinemia in the term newborn. Am Fam Physician. 2002; 65:599-606, 613-4.

Santillo H, Carvalho GC, Alves, DSN, Neumann ZA, Formiga Filho JNF. Manual dos Comitês de Mortalidade Materna. Brasília, DF: Ministério da Saúde; Secretaria de Assistência à Saúde; 1994.

Ayres M, Ayres Junior M, Ayres Dl, Santos AAS. BioEstat 5.0: aplicações estatísticas nas áreas das ciências biológicas e médicas. Belém, PA: Sociedade Civil Mamirauá, 2007.

Zar JH. Bioestatistical analysis. Englewood: Prentice Hall; 1986. p. 718.

Siegel S, Castelani Jr NJ. Estatística não paramétrica para ciências do comportamento. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed; 2006. p. 448.

Kulay Jr L, Kulay MNC, Simões MJ, Samama M. Placenta humana. In: Neme B, editor. Obstetrícia básica. 3ª ed. São Paulo: Sarvier; 2006. p. 12-26.

Rached-Paoli I, Henriquéz Pérez G, Azuaje Sánchez A. Efectividad del indice de masa corporal en el diagnóstico nutricional de gestantes. Arch Latinoam Nutr. 2005; 55:42-6.

Sanchez Jaeger A, Del Real Vargas SI, Solano Rodríguez L, Peña Perdomo E, Adela Barón M. Índice de Masa Corporal al comienzo del embarazo en un grupo de gestantes venezolanas de bajo estrato socioeconómico y su relación con la antropometría de sus recién nacidos. Arch Latinoam Nutr. 2006; 56:141-5.

Franceschini SCC, Priore SE, Pequeño NPF, Silva DG, Sigulem DM. Fatores de risco para o baixo peso ao nascer em gestantes de baixa renda. Rev Nutr (Campinas). 2003; 16:171-9.

Melo ASO, Assunção PL, Amorim MMR, Cardoso MAA. Determinantes do crescimento fetal e sua repercussão sobre o peso as nascer. Femina. 2008; 36:683-9.

Halpern R, Schaefer ES, Pereira AS, Arnt EM, Bezerra JPV, Pinto LS. Fatores de risco para baixo peso ao nascer em uma comunidade rural do Sul do Brasil. J Pediatr (Rio de Janeiro). 1996; 6:369-73.

World Health Organization. Physical states: the use and interpretation of report anthropometry: report of a WHO Expert Committee. Geneva: WHO; 1995. chap. 3, p. 37-120.

Castro MBT, Kac G, Sichieri R. Determinantes nutricionais e sócio-demográficos da variação de peso no pós-parto: uma revisão de literatura. Rev Bras Saúde Matern Infant. 2009; 9:125-37.

Sass N, Mattar R, Rocha NSC, Camano L. Coeficientes de mortalidade materna gerais e decorrentes de hipertensão arterial na Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo no período de 1983 a 1993. Rev Bras Ginecol Obstet. 1995; 17:989-9.

Downloads

Publicado

2012-04-03

Como Citar

1.
Novo JLVG, Pires LGG, Dias NP, Oshiro CGS, Novo NF, Rozas A. Parâmetros antropométricos e aspectos neonatais de recém-nascidos de parturientes de baixo peso. Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba [Internet]. 3º de abril de 2012 [citado 21º de novembro de 2024];14(1):8-18. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/5173

Edição

Seção

Artigo Original