Humanização da assistência de enfermagem na unidade de terapia  intensiva neonatal de um hospital escola

Millena da Silva Luz; Nataly Thalya de Medeiros Silva; Janie Maria de Almeida

doi:10.23925/1984-4840.2024v26a1

Autores

Millena da Silva Luz Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde https://orcid.org/0000-0001-6676-4538
Nataly Thalya de Medeiros Silva Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde https://orcid.org/0000-0001-6838-0626
Janie Maria de Almeida Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde https://orcid.org/0000-0002-2711-461X

DOI:

https://doi.org/10.23925/1984-4840.2024v26a1

Palavras-chave:

Humanização da Assistência, Equipe de Enfermagem, Neonatologia, Recém-Nascido, Unidade de Terapia Intensiva Neonatal

Resumo

Objetivo: este estudo tem como propósito identificar e compreender os procedimentos voltados à humanização da assistência de enfermagem na unidade de terapia intensiva neonatal. Metodologia: pesquisa descritiva com enfoque qualitativo, envolvendo 23 profissionais de enfermagem da UTI neonatal em um hospital-escola localizado no interior de São Paulo. Utilizada a técnica da Análise de Conteúdo para analisar os dados, resultando na categorização em três grupos principais: 1) Conhecimento e aplicação de abordagens para a humanização da assistência na UTIN, 2) Benefícios alcançados por meio da humanização da assistência e 3) Desafios na implementação da humanização na UTIN. Resultados: em relação ao conhecimento das profissionais, identificamos um total de 11 métodos e práticas voltadas à humanização. Dentre esses, o Método Canguru foi o mais frequentemente mencionado, seguido pelo Momento Psiu, Manipulação Mínima, Projeto Polvo do Amor, Ofurô e Cuidados Agrupados. Conclusão: os achados demonstram que o grupo de profissionais pesquisadas está bem informado sobre os métodos destinados a aprimorar o atendimento ao recém-nascido crítico. Evidenciou-se uma clara busca por estabilizar os sinais vitais, otimizar o ganho de peso, aprimorar as respostas psicoafetivas e neurocomportamentais, reduzir as taxas de infecção, promover a prática do aleitamento materno e mitigar o estresse.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Metrics

Carregando Métricas ...

Referências

Barison GB, Machado VS. O processo de humanização e o profissional de enfermagem em uti neonatal: revisão integrativa. Recima21. 2022;3(9):e391985. Disponível em: doi: 10.47820/recima21.v3i9.1985.

Mesquita DS, Naka KS, Kawamura APS, Schmidt AS. Acolhimento de enfermagem na unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal segundo binômio pais-filhos: estudo de revisão integrativa da literatura. Rev Eletr Acervo Saúde. 2019;11(13):e980. doi: 10.25248/reas.e980.2019.

Abreu MQS, Duarte ED, Dittz ES. Construção do apego entre o binômio mãe e bebê pré-termo mediado pelo posicionamento canguru. Rev Enferm Cent Oeste Min. 2020;10(1):3955. doi:10.19175/recom.v10i0.3955.

Silva PMS, Melo RHB, Silva LF. Informação em saúde: práticas de humanização em UTI neonatal e seus impactos a partir das rotinas e condutas na recuperação dos recém-nascidos. Rev Saúde Digital Tec Educ [Internet]. 2022 [acesso em: 16 nov. 2022];7(esp. 3):129-42. Disponível em: http://www.periodicos.ufc.br/resdite/article/view/78372/218214.

Leite PIAG, Pereira FG, Demarchi RF, Hattori TY, Nascimento VF, Terças-Trettel ACP. Humanização da assistência de enfermagem em unidade de terapia intensiva neonatal. Rev Enferm Atenção Saúde. 2020;9(1): doi: 10.18554/reas.v9i1.3649.

Moura DMS, Borges TP. Knowledge of the neonatal intensive care unit nursing team about newborn pain. BrJP. 2021;4(3):204-9. doi: 10.5935/2595-0118.20210027.

Silveira Filho CCZ, Silveira MDA, Silva JC. Estratégias do enfermeiro intensivista neonatal frente a humanização do cuidado. CuidArte Enferm. 2019;13(2):180-5.

Campos APS. Neonatal pain: knowledge, attitude and practice of the nursing team. BrJP. 2018;1(4):354-8. doi: 10.5935/2595-0118.20180067.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Atenção humanizada ao recém-nascido. Método Canguru: manual técnico. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2017.

Rocha AD, Sá PM, Reis DB, Costa ACC. “Horário do Soninho”: uma estratégia para reduzir os níveis de pressão sonora em uma unidade de terapia intensiva neonatal. Enferm Foco [Internet]. 2020 [acesso em: 16 ago. 2022;11(1):114-7. doi: 10.21675/2357-707X.2020.v11.n1.2698.

Lopes MF, Santos MLR, Paula RAB. “A hora do psiu e a visão dos familiares quanto a sua importância”. Revela. 2018;22(3):70-98. Disponível em: http://www.fals.com.br/novofals/revela/ed22/ED22_T5.pdf.

Cedro IMS, Souza MPG. Banho de ofurô como modalidade terapêutica para auxílio na estimulação precoce. Hígia Rev [Internet]. 2021;6(1). Disponível em: https://www.lamemo.coppe.ufrj.br/images/pdfs/protocolos/enfermagem/2021rev/pop_104_banho_de_ofuro_para_recem_nascidos_na_unidade_neonatal.pdf.

Sousa JR, Santos SCM. Análise de conteúdo em pesquisa qualitativa: modo de pensar e de fazer. Pesq Debate Educ. 2020;10(2):1396-41. doi: 10.34019/2237-9444.2020.v10.31559.

Fernandes DS. PSIU-N: programa de silêncio em uma unidade de terapia intensiva neonatal [dissertação]. Brasília (DF): Universidade de Brasília, 2019.

Lima TCVS, Morais RCM, Medeiros CC, Silveira AO. Práticas adotadas pela enfermagem para a promoção do cuidado desenvolvimental dos recém-nascidos prematuros. Res Soc Dev. 2021;10(4):e39010413993. doi: 10.33448/rsd-v10i4.13993.

Souza MWCR, Silva WCR, Araújo SAN. Quantificação das manipulações em recém-nascidos pré-termo em unidade de terapia intensiva: uma proposta de elaboração de protocolo. ConScientiae Saúde. 2008;7(2):269-74. doi: 10.5585/conssaude.v7i2.701.

Coelho BF, Morales Junior RN. Aplicação do recurso de humanização com o octopus na resposta dos sinais vitais em pacientes prematuros na UTI neonatal. Rev Cient UMC [Internet]. 2019 [acesso em: 16 nov. 2022];ed. esp.:1-4. Disponível em: https://seer.umc.br/index.php/revistaumc/article/view/876/658

Moura MDR. Um polvo de amor: uma experiência de trabalho voluntário. Comun Ciênc Saúde. 2018;29(supl 1):70-4.

Bonfim RCMB. Dor neonatal: planejamento de atividade educativa junto à equipe de enfermagem para discussão e atualização no tema [trabalho de conclusão de curso]. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde; 2017.

Morales Junior RN, Coelho BF. Utilização do octopus como recurso de humanização na resposta imediata dos sinais vitais de prematuros na unidade de terapia intensiva neonatal. Life Style. 2020;7(1):59-68. doi: 10.19141/2237-3756.lifestyle.v7.n1.p59-68.

Siqueira ACF. Uso do polvo de crochê em prematuros na unidade neonatal: uma análise de notícias eletrônicas. Rev Enferm UERJ. 2019;27:e43566.

Carvalho DM, Nunes NP, Gadelha RRM, Carvalho KMMB. Hidroterapia no ambiente de terapia intensiva neonatal no contexto do cuidado intensivo humanizado. Rev Expr Catól Saúde. 2022;7(1):54-61. doi: 10.25191/recs.v7i1.19.

Lemos GC, Almeida TVC, Pinto MM, Medeiros AIC. Efeitos da ofuroterapia no relaxamento e ganho de peso em recém-nascidos prematuros na unidade de cuidados neonatal. Rev Pesq Fisioter. 2020;10(3):393–403. doi: 10.17267/2238-2704rpf.v10i3.2953.

Silva GCF. Aplicação do método canguru em unidades de cuidados intermediários neonatal: uma revisão de literatura [trabalho de conclusão de curso]. Dourados: Universidade Federal da Grande Dourados; 2022.